Effects of dietary energy level on the performance and carcass characteristics of lambs / Teores de energia na ração sobre o desempenho e características de carcaça de cordeiros confinados
Piola Junior, Walter; Castro, Filipe Alexandre Boscaro de; Bumbieris Júnior, Valter Harry; Silva, Leandro das Dores Ferreira da; Muniz, Carolina Amália de Souza Dantas; Ribeiro, Edson Luis de Azambuja.
Semina ciênc. agrar;
41(05, supl. 01): 2307-2316, 2020. tab
Artigo
em Inglês
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| ID: biblio-1501638
Resumo
The objective of this study was to evaluate the influence of ration energy levels on the performance and carcass characteristics of confined lambs. Four energy levels were evaluated: 2.00; 2.28; 2.54,and 2.80 Mcal of ME kg-¹ DM, with the last content being recommended by the National Research Council [NRC] (2007) for daily weight gains of 300 g. Twenty-four crossbred Ile de France ram lambs (six per treatment) at 240.0 ± 9.6 days of age and 26.6 ± 3.8 kg body weight, fed with isoprotein diets (158 g kg-¹, CP) were used. The confinement lasted 57 days. Final body weight, cold carcass weight, and cold carcass yield were linearly and positively influenced by diet energy content. Food intake, average daily weight gain, and feed conversion were quadratically influenced by energy level, where the highest averages were observed under diets containing between 2.54 and 2.80 Mcal. In percentage terms, the main carcass cuts (leg and shoulder) were not influenced by diet energy level. In terms of the shoulder tissue composition, it was observed that bone content decreased linearly, fat content increased quadratically, and muscle content was not affected by the energy content of the diet. It was concluded that diets with higher energy densities lead to the production of heavier carcasses with higher yields, as well as increased weight gains. Optimal diets should therefore contain between 2.54 and 2.80 Mcal of ME kg-¹ DM.Objetivou-se avaliar a influência de diferentes teores energéticos na ração sobre o desempenho e características de carcaças de cordeiros confinados. Avaliaram-se quatro teores energéticos: 2,00; 2,28;2,54 e 2,80 Mcal de EM kg-¹ MS, sendo o último teor o recomendado pelo NRC (2007) para ganhos diários de 300 g. Foram utilizados 24 cordeiros inteiros com 240,0 ± 9,6 dias de idade e 26,6 ± 3,8 kg de peso corporal, seis por tratamento, mestiços Ile de France, alimentados com rações isoprotéicas (158 g kg-¹, PB). O confinamento durou 57 dias. O peso corporal final e de carcaça fria, bem como o rendimento de carcaça fria, apresentaram comportamento linear positivo de acordo com os teores de energia. Já o consumo de alimentos, o ganho médio diário de peso e a conversão alimentar, foram influenciados de forma quadrática pelos teores de energia, onde as melhores médias foram observadas para rações contendo entre 2,54 e 2,80 Mcal. Em termos percentuais, os principais cortes da carcaça (pernil e paleta) não foram influenciados pelos teores energéticos das rações. Na composição tecidual da paleta, observou-se que o teor de ossos diminuiu linearmente, o de gordura aumentou de forma quadrática e o de músculo não foi afetado pelos teores de energia da ração. Conclui-se que dietas com maiores densidades energéticas proporcionam a produção de carcaças mais pesadas e com maiores rendimentos e para melhores ganhos de peso as rações devem conter entre 2,54 e 2,80 Mcal de EM kg-¹MS.
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