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Fisheries, life-history and conservation status of the catfish pirá Conorhynchos conirostris (Ostariophysi: Siluriformes) in Brazil

Godinho, Alexandre Lima; Godinho, Hugo Pereira.
Neotrop. ichthyol; 16(1): e170131, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-895129

Resumo

Pirá, Conorhynchos conirostris (Valenciennes, 1840), a large migratory catfish endemic to the São Francisco River (SFR), is listed as threatened in the red lists of both Brazil and the state of Minas Gerais. Although fishing for pirá has been prohibited, it is still an important fishery resource, particularly in the middle SFR. We used historical and current occurrence and abundance data regarding pirá to determine if it meets the IUCN criteria of a threatened species. Pirá occurs in the main course of the SFR as well as in its major tributaries. Unlike the most well-known migratory fishes of the SFR, pirá does not use floodplain lakes as nurseries. In the first half of the 20th century, pirá occurred from the upper to the lower SFR. Currently, it is most abundant in the middle SFR, and is rare in the upper SFR and even rarer in the sub-middle SFR. Pirá has not been captured in the lower SFR since around the mid-1980's. Despite the reduction in its geographic distribution, we did not find evidence to justify considering pirá as threatened. Thus, we recommend that it be removed from the red lists of Brazil and the state of Minas Gerais.(AU)
Pirá, Conorhynchos conirostris (Valenciennes, 1840), um grande siluriforme migrador endêmico do rio São Francisco (RSF), está incluído como ameaçado nas listas vermelhas do Brasil e do estado de Minas Gerais. Embora sua pesca esteja proibida, ele ainda é recurso pesqueiro importante, particularmente no médio RSF. Utilizamos dados históricos e atuais de ocorrência e abundância do pirá para determinar se ele atende aos critérios da UICN para ser classificado como ameaçado. Pirá ocorre na calha do RSF, bem como em seus principais afluentes. Ao contrário dos peixes migradores mais conhecidos do RSF, ele não usa lagoas das várzeas como berçários. Na primeira metade do século 20, pirá costumava ocorrer do alto ao baixo RSF. Atualmente, ele é mais abundante no médio RSF. A espécie é rara no alto RSF e parece ainda mais rara no sub-médio RSF. O pirá não é capturado no baixo RSF desde cerca da metade da década de 1980. Apesar da redução na distribuição geográfica, não encontramos evidências para classificar o pirá como espécie ameaçada e, portanto, recomendamos que ele seja removido das listas vermelhas do Brasil e do estado de Minas Gerais.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1