Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas / Clinical and laboratory aspects of mastitis induced by intramammary inoculation of Staphylococcus aureus in cows and buffaloes

Lazzari, A. M; Oliveira, M. V. S; Moreti, B; Guimarães, G; Krug, F; Noleto, G; Mesquita, A. J; Neves, J. P.
Arq. bras. med. vet. zootec; 66(5): 1299-1307, Sep-Oct/2014. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-12236

Resumo

Vários aspectos relacionados à mastite bubalina precisam ser esclarecidos. Muitas condutas são adaptadas a essa espécie pelo conhecimento adquirido com a espécie bovina. Com este experimento, objetivou-se evidenciar particularidades da mastite em búfalas e vacas que tiveram uma glândula inoculada com 1,0 x 103 UFC de S. aureus. Os animais foram monitorados por cultura bacteriana do leite, California Mastitis Test (CMT), e escores para avaliação da severidade da mastite. Foram utilizados os seguintes critérios: temperatura retal, apetite, produção de leite (resposta sistêmica à inflamação), contagem de células somáticas (CCS), aparência/consistência da glândula e aparência da secreção láctea (resposta localizada à inflamação). Todos os animais desenvolveram mastite clínica superaguda. A bactéria foi recuperada de todas as glândulas desafiadas, sem diferença significativa no percentual de isolamento entre as espécies até o 11º dia pós-inoculação, porém com diferença (P<0,001) no 30º dia pós-inoculação. A CCS pelo método eletrônico e o CMT detectaram nas búfalas resposta mais intensa logo após a inoculação e diminuição mais rápida da contagem ao final do experimento, quando se comparou essa espécie com as vacas. Ambos os testes demonstraram correlação com a cultura bacteriana. Na avaliação da severidade da mastite, as médias do escore total, do escore da resposta local e do escore da resposta sistêmica foram mais elevadas na espécie bovina (P<0,05). Ao longo do período de observação, verificou-se uma capacidade superior das búfalas em recuperar o status sanitário adequado, chegando, ao final do experimento, com os parâmetros avaliados mais próximos dos fisiológicos.(AU)
Several aspects related to bubaline mastits need to be clarified. Many conducts are adapted to this species by the knowledge adquired with the bovine species. This experiment aimed to evidence particularities of mastits in buffaloes and cows submitted to one-gland inoculation with 1.0 x 103 CFU of S. aureus. The animals were monitored through bacterial culturing milk, California Mastitis Test (CMT) and scores to assess the severity of mastitis. The following criteria were used: rectal temperature, appetite, milk production (systemic response to inflammation), somatic cell count (SCC), appearance/consistency of the gland and appearance of the milk secretion (localized response to inflammation). All animals developed hyperacute clinical mastitis. The bacteria was recovered from all challenged glands, with no significant difference in the percentage of isolation between the species until day 11 after inoculation, but with a difference (p<0.001) on day 30 post inoculation. The SCC with the electronic method and CMT, detected in buffaloes a more intense response right after the inoculation and a faster decrease of counting by the end of the experiment, when compared to cows. In both tests correlation with the bacterial culture was detected. In assessing the severity of mastitis, the averages of total score, of the score of local response and the systemic response score were higher in the bovine species (P<0.05). Throughout the observation period, there was a higher capacity of buffaloes in reaching the appropriate sanitary status, coming to the end of the experiment with the parameters closer to the physiological.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1
Localização: BR68.1