Description of a new species of Engraulicola George 1960 (Monogenea: Gastrocotylidae) parasitizing gills of Chloroscombrus chrysurus (Carangidae) from Veracruz, southern Gulf of Mexico / Descrição de uma nova espécie de Engraulicola George 1960 (Monogenea: Gastrocotylidae) parasito de brânquias de Chloroscombrus chrysurus (Carangidae) de Veracruz, Sul do Golfo do México

ABSTRACT

Engraulicola lamothei n. sp. (Monogenea Gastrocotylidae) is described from the gills of Chloroscombrus chrysurus (Teleostei Carangidae) from Veracruz, southern Gulf of Mexico. This monogenean is 1110-1670 (1328) µm long and 260-550 (363) µm wide. The haptor is asymmetrical, the long side has several clamps (35-42), and the short side has a single clamp; the posterior end has a small lappet armed with two dissimilar pairs of hooks. Male and female genital pores open near the anterior body end; the male genital pore is ventral, armed with a corona of 12 spines; the female pore is dorsal and unarmed. The new species differs from Engraulicola forcipopenis George, 1960 and from Engraulicola micropharyngella Unnithan, 1967 by lacking a pair of pointed forceps-like spines at the end of the penis amid the corona spines, and from Engraulicola thrissocles Tripathi, 1959 by the number of clamps on both sides, the number the hook pairs on the terminal lappet and the testis number. This is the first record of the genus Engaulicola George, 1960 on the Atlantic West Coast.(AU)

RESUMO

Engraulicola lamothei n. sp. (Monogenea Gastrocotylidae) é descrito a partir das brânquias de Chloroscombrus chrysurus (Teleostei Carangidae) de Veracruz, Sul do Golfo do México. Este monogêneo tem 1110-1670 (1328) µm de comprimento e 260-550 (363) µm de largura. O haptor é assimétrico, o lado longo tem vários grampos (35-42), e o lado curto tem um único grampo, e a extremidade posterior tem um pequeno lappet armado com dois pares de ganchos diferentes. Os poros genitais masculino e feminino são abertos perto da extremidade anterior do corpo; o poro genital masculino é ventral, armado com uma coroa de 12 espinhos; o poro feminino é dorsal e desarmado. A nova espécie difere de Engraulicola forcipopenis George, 1960 e de Engraulicola micropharyngella Unnithan, 1967, pela ausência de um par de fórceps pontiagudos como espinhos localizados na extremidade do pênis, em meio aos espinhos da coroa; e de Engraulicola thrissocles Tripathi, 1959, pelo número de pinças em ambos os lados, pelo número de pares de ganchos no lappet terminal, e pelo número de testículos. Este é o primeiro registro do gênero Engaulicola George, 1960 para a costa oeste do Atlântico.(AU)