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Live coral predation by parrotfishes (Perciformes: Scaridae) in the Abrolhos Bank, eastern Brazil, with comments on the classification of species into functional groups

Francini-Filho, Ronaldo B; Moura, Rodrigo L; Ferreira, Camilo M; Coni, Ericka O. C.
Neotrop. ichthyol; 6(2): 191-200, 2008. ilus, graf, map, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-1909

Resumo

Parrotfishes (Perciformes: Scaridae) represent a critical functional group on coral reefs because their intense herbivory activity helps in avoiding coral overgrowth by algae. Although feeding preferentially on algae and detritus, some parrotfish species also consume live corals, leading to detrimental effects that may offset the benefits of removing competitive seaweeds. Parrotfish species differ markedly in terms of jaw morphology, foraging activity and extent of substratum excavation, and are typically divided into three functional groups: browsers, scrapers and excavators. The recognition of species within each functional group helps to understand their relative effects in terms of bioerosion, coral fitness and survival, habitat alteration and ecosystem dynamics. Here we report on live coral predation by the Brazilian endemic parrotfishes Scarus trispinosus and Sparisoma amplum in the largest coral reefs of the South Atlantic (Abrolhos Bank, eastern Brazil) and comment on their classification into functional groups based on direct behavioral observations. Scarus trispinosus and Sp. amplum allocated 0.8 percent and 8.1 percent of their bites to live corals respectively. Sparisoma amplum fed at lower rates, took shorter feeding forays and larger bites than Sc. trispinosus. Bite rates and foray size were negatively correlated to body size for Sc. trispinosus, but not for Sp. amplum. Our results indicate that Sp. amplum may be primarily recognized as an excavating species, as well as the most specialized parrotfish coral predator in Brazil, while Sc. trispinosus may be recognized as a scraper or excavator depending on its body size. This functional classification corresponds to the classification used for the putative sister taxa of Sc. trispinosus (Sc. coeruleus) and the sister taxa of Sp. amplum (Sp. viride) in the Caribbean, indicating that these two congeneric species pairs play similar ecological roles in different geographic regions.(AU)
Os budiões (Perciformes: Scaridae) representam um grupo funcional crítico em recifes de corais uma vez que a intensa atividade de herbivoria que desempenham ajuda a evitar a exclusão de corais por algas. Apesar de alimentarem-se preferencialmente de algas e detrito, algumas espécies de budiões também consomem corais vivos, causando efeitos negativos aos corais, os quais podem superar os benefícios decorrentes da remoção de algas. As espécies de budiões diferem acentuadamente em sua morfologia bucal, atividade de forrageio e potencial de escavação do substrato, sendo tipicamente divididas em três grupos funcionais: podadores, raspadores e escavadores. O reconhecimento das espécies nesses grupos funcionais ajuda a entender seus efeitos relativos em termos de bioerosão, condição e sobrevivência de corais, alteração do hábitat e dinâmica do ecossistema. No presente estudo nós registramos a predação de corais vivos pelos budiões endêmicos do Brasil Scarus trispinosus e Sparisoma amplum no maior complexo coralíneo do Atlântico Sul (Banco dos Abrolhos, leste do Brasil) e comentamos sobre a classificação dessas espécies em grupos funcionais com base em observações comportamentais. Scarus trispinosus e Sp. amplum alocaram 0.8 por cento e 8.1 por cento de suas mordidas a corais vivos respectivamente. Sparisoma amplum apresentou menores taxas alimentares, menor número de mordidas em seqüência e maior tamanho de mordidas que Sc. trispinosus. A taxa de mordidas e o número de mordidas em seqüência correlacionaram-se negativamente com o tamanho corporal para Sc. trispinosus, mas não para Sp. amplum. Nossos resultados indicam que Sp. amplum pode ser reconhecida como uma espécie primariamente escavadora, além do mais especializado budião predador de corais no Brasil, ao passo que Sc. trispinosus pode ser reconhecida como uma espécie raspadora ou escavadora, dependendo de seu tamanho corporal. Essa classificação funcional é similar àquela aplicada a suposta...(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1