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Semina Ci. agr.; 40(1): 457-468, Jan.-Feb. 2019. tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-19401

Resumo

The objective of this study was to evaluate the relationship between ingestive behavior, temperament and residual feed intake (RFI) in Nellore cattle. Sixty-two bulls and 56 heifers after weaning, housed in individual pens, were evaluated in individual performance tests. Animals were classified as low RFI (<-0.128 kg day <->1; less than mean minus 0.5 standard deviation), medium RFI (-0.128 to 0.135 kg day <->1; ±0.5 standard deviation), and high RFI ( > 0.135 kg day <->1; greater than mean plus 0.5 standard deviation). Ingestive behavior was evaluated for 24 h by direct observation, every 24 days in bulls or every 10 days in heifers. Temperament was assessed by flight speed, reactivity in mobile confinement, composite score, and serum cortisol measurement. The most efficient animals (low RFI, 5.6 kg DM day <->1) consumed 7% less feed than animals with medium efficiency (mean RFI, 6.0 kg DM day <->1) and 13% less than the least efficient animals (high RFI, 6.34 kg DM day <->1). More feed efficient animals spent a longer time feeding and ruminating per kg of DM consumed. Similarly, more efficient animals consumed less DM per hour and ruminated less DM per hour, but made the same number of visits to the feed bunk. High-efficiency animals were 13% and 35% faster to walk 1.77 m after release from the scale than medium- and low-efficiency animals, respectively, suggesting a more reactive temperament without differences in reactivity, composite score, or serum cortisol. Feed efficiency is associated with ingestive behavior and temperament in Nellore cattle. More efficient animals consume and ruminate less feed over the same period of time than animals with medium and low feed efficiency. In addition, more efficient animals exhibit a faster flight speed and are more reactive than less efficient animals.(AU)

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre comportamento ingestivo, temperamento e consumo alimentar residual (CAR) em bovinos Nelore. Foram avaliados em teste de desempenho individual 62 machos (idade e peso inicial, 261 dias e 261±26,8 kg) e 56 fêmeas (idade e peso inicial, 293 dias e 207±19,2 kg), alojados em baias individuais. Os animais foram classificados como baixo CAR ( <-0,128 kg/dia; 0,5 desvio padrão abaixo da média; 19 fêmeas e 21 machos), médio CAR (-0,128 a 0,135 kg/dia; ±0,5 desvio padrão; 21 fêmeas e 21 machos), e alto CAR ( > 0,135 kg/dia; 0,5 desvio padrão acima da média; 16 fêmeas e 20 machos). O comportamento ingestivo foi avaliado a cada 24 dias (machos) ou a cada 10 dias (fêmeas), durante 24h, por meio de observações diretas. O temperamento foi avaliado pela velocidade de saída, reatividade em ambiente de contenção móvel, escore composto, e dosagem de cortisol sérico. Animais mais eficientes consumiram (baixo CAR; 5,60 kg MS/dia), em média, 7% menos alimento que os animais de média eficiência (médio CAR; 6,00 kg MS/dia) e 13% menos alimento que os animais menos eficientes (alto CAR; 6,34 kg MS/dia). Animais mais eficientes apresentaram maior tempo de alimentação por kg de matéria seca ingerida (P=0,03), assim como maior tempo de ruminação por kg de matéria seca ingerida (P<0,01). Da mesma forma, animais mais eficientes consumiram menor quantidade de matéria seca por hora (P=0,03) e ruminaram menor quantidade de matéria seca por hora (P<0,01), mas com mesma frequência de visitas ao cocho (P=0,18). Animais classificados como mais eficientes foram, em média, 13% e 35% mais rápidos (P=0,02) para percorrer 1,77 m logo após sair da balança, do que os animais de média e baixa eficiência alimentar, sugerindo temperamento mais reativo, sem diferenças nas variáveis reatividade em ambiente de contenção móvel, escore composto, e dosagem de cortisol sérico. A eficiência alimentar tem relação com comportamento ingestivo e com o...(AU)

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