Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

A history of the biogeography of Amazonian fishes

Dagosta, Fernando C. P; Pinna, Mário C. C. de.
Neotrop. ichthyol; 16(3): e180023, Out. 2018. graf, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-19948

Resumo

The history of knowledge about Amazonian biogeography is as rich as its fish community, and a fascinating theme of study in itself. Several current paradigms and controversies about Amazonian fish biogeography are rooted in principles dating from the second half of the 18th to the first half of the 19th centuries. The present work establishes a relationship between current biogeographical ideas and their old predecessors, on the basis of a chronologically-oriented historical continuity analysis. The advent of evolutionary theory has not contributed significantly to a transformation of the knowledge on the biogeography of Amazonian fishes. On the other hand, the two main schools of biogeographical thought (dispersalist and vicariant) had major implications on how Amazonian fish distribution is interpreted. The process was gradual and many hypotheses have combined elements from each of the two schools. Chronologically, practically the entire tradition of Amazonian biogeography takes place within the evolutionary paradigm, although its founder Louis Agassiz was himself an anti-evolutionist. The birth of Amazonian biogeography is Agassiz´s travel in Amazon. That document makes it clear that the author did not consider dispersal as a valid explanation for the biogeographical patterns he found. Later, Carl Eigenmann helps to spread the dispersalist tradition as a model for biogeographical explanations in fish distributions, a phase which lasted until the late 20th century. A major shift occurs with the contributions of Marylin Weitzman, Stanley Weitzman and Richard Vari, who associated the temporal framework of phylogenetic hypotheses with distribution patterns, underscoring the predictive power of vicariant biogeography. The present-day paradigm begins with the work of John Lundberg and attempts to incorporate geomorphological and phylogenetic information into integrative biogeographical hypotheses.(AU)
A história do conhecimento da biogeografia amazônica é tão rica quanto sua comunidade de peixes e um tema fascinante de estudo em si. Vários paradigmas e controvérsias atuais sobre a biogeografia de peixes amazônicos estão enraizados em princípios que datam da segunda metade do século 18 até a primeira metade do século 19. O presente trabalho estabelece uma relação entre as idéias biogeográficas atuais e seus antecessores antigos a partir de uma análise histórica cronologicamente orientada. O advento da teoria evolutiva não contribuiu significativamente para a transformação do conhecimento sobre a biogeografia dos peixes amazônicos. Por outro lado, as duas principais escolas de pensamento biogeográfico (dispersalista e vicariante) tiveram grandes implicações sobre a interpretação da distribuição de peixes amazônicos. O processo foi gradual e muitas hipóteses combinaram elementos de cada uma das duas tradições. Cronologicamente, praticamente toda a história da biogeografia amazônica ocorre dentro do paradigma evolutivo, embora seu fundador Louis Agassiz fosse ele próprio um anti-evolucionista. O nascimento da biogeografia amazônica é o relatório de viagem de Agassiz na Amazônia. Esse documento deixa claro que o autor não considerou o dispersalismo como uma explicação válida para os padrões biogeográficos que encontrou. Mais tarde, Carl Eigenmann ajuda a disseminar a tradição dispersalista como modelo para explicações biogeográficas na distribuição de peixes, uma fase que perdurou até o final do século 20. Uma grande mudança ocorre com as contribuições de Marylin Weitzman, Stanley Weitzman e Richard Vari, que associaram a dimensão temporal de hipóteses filogenéticas com padrões de distribuição, revelando o poder preditivo da biogeografia vicariante. O paradigma atual começa com o trabalho de John Lundberg e busca incorporar informações geomorfológicas e filogenéticas em hipóteses biogeográficas integrativas.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1