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Semina Ci. agr.; 36(supl.2): 4083-4098, 2015. tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-2014

Resumo

The changes in soil potassium pools under intense cropping and fertilized with potash fertilizer are still little known to the soils of Paraná State. The effects of potassium fertilization and successive cropping on changes in K pools in different soils of Paraná, Brazil, were investigated in this study. Twelve soil samples, collected from the upper layer 00.20 m, were fertilized or not with K and subjected to six successive cropping (i.e., soybean, pearl millet, wheat, common beans, soybean and maize). All the crops were grown for 45 days, and at the end of the second, fourth and sixth cropping, the soil from each pot was sampled to determination of the total K, non-exchangeable K, exchangeable K and solution K. The result showed that the soil potassium pools varied widely. Total K concentration ranged from 547 to 15,563 mg kg1 (4,714 mg kg1, on average). On the average, structural K, non-exchangeable K, exchangeable K and solution K of the soils constituted 84.0, 11.3, 4.6 and 0.1% of the total K, respectively. Soils differ in the ability to supply potassium to the plants in the short to medium term, due to the wide range of parent material and the degree of soil weathering. When the soils were not fertilized with K, the successive cropping of plants resulted in a continuous process of depletion of non-exchangeable K and exchangeable K pools; however, this depletion was less pronounced in soils with higher potential buffer capacity of K. The concentrations of K non-exchangeable and exchangeable K were increased with the addition of potassium fertilizers, indicating the occurrence of K fixation in soil. After the second cropping, the soil exchangeable K levels remained constant with values of 141 and 36 mg kg–1, respectively, with and without the addition of K fertilizer, reflecting in establishing of a new dynamic equilibrium of K in the soil.(AU)

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As alterações nas formas químicas de potássio (K) em solos cultivados e submetidos à fertilização potássica, ainda, são pouco conhecidas para os solos do Estado do Paraná. Neste estudo, os efeitos de cultivos sucessivos e da fertilização potássica nas alterações das formas de K foram estudados em solos com diferentes características físico-químicas do Estado do Paraná. Amostras de 12 solos coletadas da camada de 020 cm de profundidade, foram submetidas à adição ou não de fertilizante potássico e a seis cultivos sucessivos de plantas (soja, milheto, trigo, feijão, soja e milho). Em todos os cultivos as plantas foram cultivadas por um período de 40 dias. Após o segundo, quarto e sexto cultivo foram coletadas amostras de solos para a determinação dos teores de K total, K não-trocável, K trocável e K na solução. Os solos diferenciaram-se na capacidade de suprir K às plantas a curto e médio prazo. A absorção de K pelas plantas em cultivos sucessivos, sem a adição de fertilizante potássico, desencadeou um processo contínuo de exaustão de formas não-trocáveis e trocáveis de K no solo, sendo menos acentuada nos solos com maior poder tampão de potássio. Os teores de K não-trocável e K trocável aumentaram com a adição de fertilizantes potássicos, indicando fixação de K pelo solo. Após o segundo cultivo de plantas os teores de K trocável mantiveram-se constantes com valores médios de 141 mg kg–1 (com a adição de K) e 36 mg kg–1 (sem adição de K), expressando um novo equilíbrio dinâmico do K no solo.(AU)

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