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Semina Ci. agr.; 40(5): 2007-2016, set.-out. 2019. tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-21910

Resumo

The objective of this study was to evaluate the effects of different times of exposure to heat on bone parameters and organ morphometry of Cobb Slow® and Hubbard Flex® broilers exposed to high temperatures for 1, 2 or 3 h daily, from 14 days of age. A total of 1120 one-day-old male chicks (half of each line; average weight of 44 g) were housed into 32 cages with 35 birds each, in a randomized-block experimental design. From the first to the 13th day of age, the birds remained under the thermal conditions recommended for their lines; thereafter, from the 14th day, the shed was separated into four parallel sections of 5.60 × 10.20 × 2.8 m delimited by double-sided plastic curtains along the width of the shed. Cyclic heat stress was generated by average temperatures of 36 ºC from 14-20 days, 35 °C from 21-27 days, 34 °C from 28-34 days and 33 °C from 35-42 days. The total length, width, density and mineral matter of the tibia; the size of the duodenum, jejunum and ileum; and the weights of the bursa of Fabricius and spleen were measured. No interaction effect between thermal environment and line was observed. Heat stress for up to 3 h daily, from the 14th to the 41st day of age, led to a longer but narrower tibia. There was no influence on small intestine morphometry. The Hubbard line presented longer and wider tibiae as well as higher relative and absolute weights of the bursa. In conclusion, heat stress from 2 h daily modifies the structure of the tibia in broilers, which increases in length and reduces in width, but heat exposure has no influence on the small intestine or lymphoid organs. The Hubbard line shows better tibia development than the Cobb line as well as different primary lymphoid responses, represented by a heavier bursa.(AU)

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Objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes tempos de exposição ao calor sobre os parâmetros ósseos e morfometria de órgãos de frango de corte Cobb Slow® e Hubbard Flex® expostos à temperatura elevada por 1h, 2h e 3h diárias a partir de 14 dias de idade. Foram alojados 1120 pintos de cortes machos de um dia, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, sendo metade de cada linhagem (peso médio de 44g) em 32 boxes com 35 aves cada. Do primeiro ao 13º dia de idade as aves permaneceram em condições térmicas de acordo com o recomendado para a linhagem, a partir do 14º dia, o galpão foi separado em quatro seções paralelas de 5,60 x 10,20 x 2,8m delimitadas por cortinas plásticas dupla face ao longo da largura do galpão. O estresse cíclico por calor foi gerado com temperaturas médias de 14-20 dias: 36 ºC; 21-27 dias: 35 ºC; 28-34 dias: 34 ºC e 35-42 dias: 33 ºC. O comprimento total, largura, densidade e matéria mineral do osso tíbia; tamanho do duodeno, jejuno e íleo e o peso da bursa e do baço foram determinados. Não foi observado interação entre ambiente térmico e linhagens. O estresse por calor no período de até 3 horas diárias, do 14º ao 41º dia de idade aumentou o comprimento e reduziu a largura do osso tíbia. Não houve influência na morfometria do intestino delgado. A linhagem Hubbard apresentou maiores comprimento e largura da tíbia, bem como maiores pesos relativo e absoluto da bursa. Concluiu-se que o estresse por calor a partir de 2 horas diárias modifica a estrutura da tíbia de frangos de corte, com aumento de seu comprimento e redução de sua largura, porém não há influência da exposição ao calor sobre o intestino delgado e órgãos linfoides. A linhagem Hubbard apresenta melhor desenvolvimento do osso tíbia em relação à Cobb, bem como respostas linfoides primárias diferentes, representada por maior peso da bursa.(AU)

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