Seasonal variation of propolis from southern Brazil: phytochemical screening, antimicrobial activity, and effects on bovine mammary epithelial cells / Variação sazonal da própolis do Sul do Brasil: screening fitoquímico, atividade antimicrobiana e efeitos em células epiteliais mamária bovina
Braz. j. vet. res. anim. sci
; 56(1): e149146, jun. 2019. mapas, tab, graf
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ABSTRACT
Previous studies have reported on the phytotherapeutic potential of propolis from southern Brazil (Urupema, Santa Catarina State), in particular, its efficacy in the treatment of bovine mastitis. The present study evaluates the effect of seasonal variation on the chemical composition of propolis from southern Brazil and its resultant antimicrobial and cytotoxic activities in the context of treating bovine mastitis. Antimicrobial activity against Staphylococcus aureus was assessed, along with the cytotoxicity and induction of apoptosis in MAC-T bovine mammary epithelial cells. With the exception of spring propolis, the flavonoid quercetin was the main compound present in all samples. The minimum inhibitory concentration (MIC) of propolis against S. aureus from mastitic milk was 140 µg/mL for samples collected during the spring, autumn, and winter seasons, but 280 µg/mL for samples collected in summer. For MAC-T cells, the spring propolis extract was more toxic with an IC50 of 120 µg/mL. However, for 120 µg/mL of spring propolis extract, only 0.77% of necrotic and 37% of apoptotic MAC-T cells were found, respectively. Nonetheless, the induction of cell death through apoptosis by propolis extract suggests less severe damage to bovine mammary glands. Moreover, only negligible seasonal variation was found in the chemical composition of propolis from southern Brazil, and no biological activities were determined to be harmful. Therefore, this propolis shows promise as an alternative to commercial antimicrobials in the control of bovine mastitis, offering support for organic milk production.(AU)
RESUMO
Estudos prévios tem demonstrado o potencial terapêutico da propolis do Sul do Brasil (Urupema, Santa Catarina), em particular no tratamento da mastite bovina. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da variação sazonal sobre a composição química da própolis de Urupema do Sul do Brasil e suas atividades antimicrobiana e citotóxica visando o tratamento da mastite bovina. A atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus foi avaliada, juntamente com a citotoxicidade e indução de apoptose em células epiteliais mamárias bovina da linhagem MAC-T. Com exceção da própolis da primavera, o flavonóide quercetina foi o composto majoritário em todas as amostras. A concentração inibitória mínima (CIM) da propolis contra S. aureus de leite mastítico foi 140 µg/mL para as amostras de primavera, outono e inverno e 280 µg/mL para a amostra coletada no verão. Para as células MAC-T, o extrato de própolis da primavera foi o mais tóxico, sendo a IC50 120 µg/mL. Entretanto, com 120 µg/mL do extrato de própolis primaveril, somente 0,77% de células MAC-T necróticas e 37% apoptóticas foram encontradas. Portanto, a indução da morte celular por apoptose pelo extrato de própolis sugere danos possivelmente menos graves a glândula mamária bovina. Além disso, somente uma pequena variação sazonal foi encontrada para a composição química da propolis do Sul do Brasil, a qual não prejudicou suas atividades biológicas. Portanto, esta própolis mostra como uma alternativa promissora ao uso de antimicrobianos comerciais no controle da mastite bovina e uma opção para subsidiar a produção orgânica de leite.Palavras-chave Células MAC-T. Mastite bovina. Propolis brasileira. Staphylococcus aureus.(AU)
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Revista:
Braz. j. vet. res. anim. sci
Ano de publicação:
2019
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