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Semina Ci. agr.; 37(2): 819-828, mar.-abr. 2016. mapas, tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-23434

Resumo

The aim of this survey was to determine the frequency of anti-Leptospira spp. antibodies in goats and sheep slaughtered in different slaughterhouses in the State of Paraiba, in the semi-arid region of Northeastern Brazil. Blood samples were collected from 500 goats and 500 sheep randomly selected. To verify the presence of anti-Leptospira spp. antibodies the microscopic agglutination test (MAT), using 24 serovars as antigens, was used. From the 1,000 animals analyzed, 82 (8.2%; 95% CI = 7.0%-10.5%) were sero-reactive being 26/500 (5.2%; 95% CI = 3.5%-7.5%) in goats and 56/500 (11.2%; 95% CI = 8.7%-14.2%) in sheep. The most frequent serovars were Hardjobovis (14.6%) and Autumnalis (13.4%). In goats, the most frequent serovar was the Hardjobovis, and in sheep the Ballum, with frequencies of 19.2% and 17.9%, respectively. There was a significant difference in the frequency of positive animals among slaughterhouses, both for goats (p = 0.035) and for sheep (p = 0.004), with the county of Alhandra presenting the highest frequency of seropositive animals for both species. It is concluded that sheep and goats from the semiarid region of the Northeastern Brazil may have become adapted to the serovars Hardjobovis e Autumnalis, as well as wild rodents may be involved in the transmission of the disease. It is possible that the climatic conditions influenced in the transmissibility of the leptospirosis, especially in the Mata Paraibana mesoregion, however it was not considered as being sufficient to justify the low frequency of seropositive animals. In this way, it is possible to suggest the hypothesis that the rusticity of the small ruminants in the studied region contributed to the low sero-reactivity verified.(AU)

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O objetivo deste estudo foi determinar a frequência de anticorpos anti-Leptospira spp. em caprinos e ovinos abatidos em diferentes matadouros no Estado da Paraíba, região semiárida do Nordeste brasileiro. Foi coletado sangue de 500 caprinos e 500 ovinos aleatoriamente selecionados. Para verificar a presença de anticorpos anti-Leptospira spp. empregou-se o teste soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando-se 24 sorovares como antígenos. Dos 1.000 animais analisados 82 (8,2%; IC 95%= 7,0%-10,5%) foram sororreagentes, sendo 26/500 (5,2%; IC 95% =3,5%-7,5%) em caprinos e 56/500 (11,2%; IC 95% 8,7%-14,2%) em ovinos. Os sorovares mais frequentes foram Hardjobovis (14,6%) e Autumnalis (13,4%). Na espécie caprina, o sorovar mais frequente foi o Hardjobovis, e na espécie ovina o Ballum, com frequências de 19,2% e 17,9%, respectivamente. Houve diferença significativa na frequência de positivos entre os matadouros, tanto para caprinos (p = 0,035) quanto para ovinos (p = 0,004), com o município de Alhandra apresentando a maior frequência de soropositivos para ambas as espécies. Concluiu-se que ovinos e caprinos da região semiárida do Nordeste podem estar adaptados aos sorovares Hardjobovis e Autumnalis, bem como roedores silvestres estarem envolvidos na transmissão do agente. Possivelmente as condições climáticas influenciaram a transmissibilidade da leptospirose, especialmente na mesorregião da Mata Paraibana, entretanto isso não foi considerado suficiente para justificar a baixa frequência de animais soropositivos. Deste modo, é possível sugerir a hipótese de que a rusticidade dos pequenos ruminantes na região estudada contribui para a baixa sororreatividade verificada.(AU)

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