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Semina Ci. agr.; 37(5, supl. 2): 3493-3506, 2016. graf, mapas, tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-24587

Resumo

The study was carried out to evaluate the effectiveness of the vaccination program against bovine brucellosis, implemented by the State of Rondônia, using prevalence rates as an indicator. The State was divided into three regions. For each region, a pre-determined number of herds were selected and at each herds, blood samples were collected from randomly chosen females with 24 months age or more. Sera from animals were submitted to a serial testing protocol, with screening performed using the buffered acidified antigen test and confirmation by the complement fixation test. A epidemiological questionnaire was administered to each farm property to identify the risk factors associated with the disease. The prevalence rates of infected herds and infected animal at the state were 12.3% [10.314.6] and was 1.9% [1.42.5], respectively. Between the regions, the prevalence of infected herds varied from 11.6% to 12.8% and the prevalence of infected animals ranged between 1.4% and 2.6%. Bovine brucellosis in Rondônia State is associated with the beef herd, a larger number of cows and the presence of flooded pastures. There was an important reduction in prevalence rates of infected herds and infected animals since 2004, however further reduction could still be achieved with vaccination. Thus, the State should continue its vaccination program, placing emphasis on ensuring the quality of of the process. In addition, it should also promote the use of a vaccine that does not induce antibody formation. Additionally, the State must carry out a great effort of education so that producers test breeding animals for brucellosis before introducing them onto their properties and, where possible, prevent calved cows from having access to areas that are flooded.(AU)

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O estudo foi realizado para se verificar a eficácia do programa de vacinação contra brucelose bovina implementado pelo estado de Rondônia, utilizando-se a prevalência como indicador. O Estado foi dividido em três regiões. Para cada região, um número preestabelecido de propriedades foram selecionadas e em cada uma delas foram colhidas amostras de sangue de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, aleatoriamente escolhidas. Os soros dos animais foram submetidos a um protocolo de testes em série, com triagem pelo teste com Antígeno Acidificado Tamponado e confirmação pela Fixação do Complemento. Em cada propriedade foi aplicado um questionário para individualizar os fatores de riscos associados à doença. No estado, a prevalência de focos foi 12,3% [10,3 14,6] e a de animais 1,9% [1,4 2,5]. Entre as regiões, a prevalência de focos variou entre 11,6% a 12,8% e a de animais entre 1,4% e 2,6%. A brucelose bovina no estado está associada à exploração de corte, ao maior número de vacas e a presença de áreas alagadas. Houve importante redução nas prevalências de focos e de animais desde 2004, entretanto ainda podem ser rebaixadas com a vacinação. Assim, o estado deve continuar seu programa de vacinação, dando ênfase para a qualidade do processo. Além disso, deve também estimular a utilização da vacina não indutora de anticorpos. Adicionalmente, o estado deve realizar um grande esforço de educação para que os produtores testem os animais de reprodução para brucelose antes de introduzi-los em suas propriedades e, se possível, evitem que vacas a termo tenham acesso a áreas alagadas.(AU)

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