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Desenvolvimento e fisiologia do trato digestivo de ruminantes / Development and physiology of the digestive tract of ruminants

Oliveira, Vinicius da Silva; Santos, Ana Caroline Pinho dos; Valença, Roberta de Lima.
Ciênc. Anim. (Impr.); 29(3): 114-132, 2019. ilus, tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-25721

Resumo

Os animais ruminantes possuem algumas modificações em seu trato digestório decorrentes da evolução, tais modificações surgiram principalmente devido ao tipo de dieta desses animais, que é baseada em alimentos com alto teor de fibra. O estômago dos ruminantes é dividido em quatro compartimentos, sendo estes o rúmen, retículo, omaso e abomaso. Os três primeiros compartimentos (rúmen, retículo e omaso) abrigam os microrganismos e, portanto, possuem atividade fermentativa. O abomaso assemelha-se o estômago dos não ruminantes, possuindo epitélio revestido por mucosa com glândulas secretoras de ácido, muco e hormônios. A ingestão de forragem auxilia no desenvolvimento do tamanho e volume do rúmen, retículo e omaso, já a ingestão de alimento concentrado desenvolve as estruturas (papilas ruminais) do rúmen. Para que haja uma digestão dos alimentos de forma eficiente através dos microrganismos quês estão presentes no rúmen, as condições deste devem ser: pH ideal entre 5,5 e 6,8, substrato constante para fermentação, temperatura ideal entre 38 e 42 °C, anaerobiose, potencial redutor e taxa de passagem constante da digesta, além da remoção dos produtos da fermentação (AGCC, CH4, CO2, entre outros gases). Além dessas condições, existem funções motoras, de secreção e absorção do trato digestivo dos ruminantes que são reguladas pela interação dos mecanismos de controle do sistema nervoso central e pelo sistema endócrino, de maneira semelhante aos demais órgãos e sistemas do organismo. A complexa participação dos hormônios a garantir a degradação e absorção dos alimentos, dos quais são fundamentais para o desenvolvimento e produção dos animais ruminantes.(AU)
Ruminant animals have some modifications in their digestive tract, due to the evolution, such modifications arose mainly due to the type of diet of these animals, which is based on foods with high fiber content. The stomach of ruminants is divided into four compartments, being the rumen, reticulum, omasum and abomasum. The first three compartments (rumen, reticulum and omasum) harbor the microorganisms and, therefore, have fermentative activity. The abomasum resembles the stomach of non-ruminants, having mucosa-lined epithelium with acid-secreting glands, mucus, and hormones. The ingestion of forage aids in the development of the size and volume of the rumen, reticulum and omasum, while the ingestion of concentrated food develops the structures (ruminal papillae) of the rumen. In order to efficiently digest food through the microorganisms that are present in the rumen the conditions of this should be: ideal pH between 5.5 and 6.8, constant substrate for fermentation, ideal temperature between 38 and 42 °C, anaerobiosis , reducing potential and constant passage rate of the digesta, besides the removal of the products of the fermentation (AGCC, CH4, CO2, among other gases). In addition to these conditions, there are motor functions, secretion and absorption of the digestive tract of ruminants that are regulated by the interaction of central nervous system control mechanisms and the endocrine system, similar to other organs and systems of the body. The complex involvement of hormones will ensure the degradation and absorption of food, which are key to the development and production of ruminant animals. (AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1