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Feeding ecology of the leaf fish Monocirrhus polyacanthus (Perciformes: Polycentridae) in a terra firme stream in the Brazilian Amazon

Catarino, Michel F; Zuanon, Jansen.
Neotrop. ichthyol; 8(1): 183-186, Jan.-Mar. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-2768

Resumo

Monocirrhus polyacanthus (Polycentridae) is a remarkable leaf-mimicking fish that inhabits streams, lake and river margins along the Amazon basin. Despite its obvious predatory habits and being frequently present in the international aquarium trade, little is known about its diet under natural conditions. We examined 35 specimens of leaf fish (28.5-82.0 mm SL), of which 19 had food the stomach. Thirty-three preys were found in the stomach contents, 19 of which were measured (2.0-33.0 mm total length). Up to five preys were found in the stomach contents of a single leaf fish specimen. The diet of the leaf fish was constituted by fish (63.15 percent FO, n = 12) and invertebrates (36.3 percent FO, n = 4); fish and invertebrate preys occurred together in three stomachs (15.8 percent FO). Of the 33 prey found in the stomachs, 21 were fish and 12 invertebrates. Among the consumed prey fishes, Characiformes and Perciformes represented 76.1 percent and 14.2 percent respectively. Characidae was the most commonly recorded prey family, followed by Lebiasinidae. Invertebrates were represented by shrimps (Decapoda) and insects (Coleoptera, Hymenoptera, Ephemeroptera and Odonata). There was a positive relation between the size of the leaf fish specimens and of its consumed preys. The combination of leaf fish's visually effective body camouflage and the reduced activity of the characids at crepuscular hours probably allow the capture of such fast moving preys. The coiled position of the fishes found in the stomach of M. polyacanthus possibly allowed the accommodation of more than one prey simultaneously, which seems to be important for predators that consume proportionally large preys that are captured only occasionally.(AU)
Monocirrhus polyacanthus (Polycentridae) é uma espécie de peixe cuja aparência e hábitos mimetizam uma folha morta à deriva, e que habita igarapés e margens de rios e lagos da bacia Amazônica. A despeito de seu reconhecido comportamento predatório e do fato de ser frequentemente explorada no comércio internacional de peixes ornamentais, pouco se conhece sobre sua dieta em condições naturais. Nós examinamos 35 exemplares de peixe-folha (28,5-82,0 mm CP), dos quais 19 continham presas no estômago. Trinta e três presas foram encontradas, das quais foi possível estabelecer o comprimento total de 19 delas (2,0-33,0 mm CT). Até cinco presas foram encontradas no estômago de um único exemplar. A dieta dos peixes-folha foi constituída por peixes (n = 12; 63,15 por cento FO) e invertebrados (n = 4; 21,05 por cento FO); peixes e invertebrados ocorreram juntos em três estômagos examinados (15,8 por cento FO). Das 33 presas encontradas nos estômagos analisados, 21 foram peixes e 12 invertebrados. Dentre os peixes consumidos, Characiformes e Perciformes representaram 76,1 por cento e 14,2 por cento, respectivamente. Characidae foi a família de presas mais comum, seguida de Lebiasinidae. Invertebrados (presas) foram representados por camarões (Decapoda) e insetos (Coleoptera, Hymenoptera, Ephemeroptera e Odonata). Constatou-se uma relação positiva entre o tamanho do predador e da presa. A combinação da camuflagem corporal do peixe-folha, a baixa atividade dos caracídeos nos horários de crepúsculo e a eficiência do mecanismo de captura de presas por sucção, provavelmente possibilitam a captura de presas ágeis e de hábitos nectônicos. A posição encurvada dos peixes nos estômagos dos exemplares de M. polyacanthus possivelmente facilita a acomodação simultânea de mais de uma presa no estômago, o que deve ser especialmente importante para predadores que consomem presas grandes e apenas ocasionalmente.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1