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Neotrop. ichthyol; 8(2): 321-327, 2010. ilus, tab

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-2778

Resumo

The present study described the variations in energy density from skeletal muscles of Loricariichthys platymetopon in relation to body size, sex, gonadal development stages, sampling site and habitat type (lotic, semi-lotic and lotic). Samplings were performed between June 2002 and August 2006 in points located in the upper Paraná River floodplain, Rosana Reservoir and Diamante Stream. The energy density from each muscle sample of 212 specimens was determined using an adiabatic calorimeter. The correlations between the variables 'muscle energy density' and 'specimen standard length' were not significant. Only in the Rosana Reservoir there was a significant difference in energetic means between 'sex'. Otherwise, due to the gonadal development stage, a significant difference between energetic means was recorded only for males from the upper Paraná River floodplain and for both sexes in Rosana Reservoir. The density of muscle energy ranged from 4,170 to 5,540 cal/g DW (dry weight), with the means (± standard deviation) of 5,140± 0.06 cal/g DW in the Reservoir, 4,950±0.25 cal/g DW in the stream and 4,920 ±0.18 cal/g DW in the floodplain. Furthermore, we also detected a significant difference between the energy means from the different sampled sites, but the same was not registered among the analyzed habitats. In conclusion, the variation in muscle energy density from L. platymetopon may occur. The occurrence of variation between the sexes depends on the site, and the density variation among the stages depends on both the site and 'sex'. In summary, the spatial variation in muscle energy density from this species strengthens the idea that this factor is not a constant parameter, so it should not be applied in bioenergetics modeling and in the quantification of energetic balance as an unique value.(AU)

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O presente estudo objetivou descrever as variações na densidade de energia dos músculos estriados esqueléticos de Loricariichthys platymetopon em relação aos fatores tamanho, sexo, estádio de desenvolvimento gonadal, local e tipo de habitat (lótico, semi-lótico e lótico). As amostragens foram realizadas entre junho de 2002 e agosto de 2006 em pontos localizados na planície alagável do alto rio Paraná, no reservatório de Rosana e no ribeirão Diamante. A densidade de energia de cada amostra de músculo de 212 espécimes de L. platymetopon foi determinada utilizando-se bomba calorimétrica. As correlações entre as variáveis 'densidade de energia muscular' e 'comprimento padrão do espécime' não foram significativas. Diferença significativa entre as médias energéticas foi registrada entre 'sexo' apenas no reservatório de Rosana. Diferença nas médias energéticas, devido ao estádio de desenvolvimento gonadal, foi significativa somente para machos na planície alagável do alto rio Paraná e para ambos os sexos no reservatório de Rosana. A densidade de energia muscular variou de 4.170 a 5.540 cal/g PS (peso seco), sendo as médias (± desvio-padrão) igual a 5.140± 0,06 cal/g PS no reservatório, 4.950±0,25 cal/g PS no ribeirão e 4.920 ±0,18 cal/ g PS na planície. Foi encontrada diferença significativa entre as médias de energia dos diferentes locais amostrados, entretanto, o mesmo não foi registrado nos habitats analisados. Conclui-se que pode ocorrer variação na densidade de energia muscular de L. platymetopon. A ocorrência de variação entre os sexos depende do local de coleta, e a variação na densidade entre os estádios depende tanto do local quanto do 'sexo'. A variação espacial na densidade de energia muscular desta espécie reforça a idéia de que a mesma não é um parâmetro invariável e que por isso não deve ser aplicada na modelagem bioenergética e na quantificação do balanço energético como um valor único.(AU)

Biblioteca responsável: BR68.1