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Ecology of Lutzomyia longipalpis and Lutzomyia migonei in an endemic area for visceral leishmaniasis / Ecologia de Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia migonei em uma área endêmica para Leishmaniose Visceral

Silva, Rafaella Albuquerque; Santos, Fabricio Kassio Moura; Sousa, Lindemberg Caranha de; Rangel, Elizabeth Ferreira; Bevilaqua, Claudia Maria Leal.
R. bras. Parasitol. Vet.; 23(3): 320-327, Jul-Sep/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-28050

Resumo

The main vector for visceral leishmaniasis (VL) in Brazil is Lutzomyia longipalpis. However, the absence of L. longipalpis in a region of autochthonous VL demonstrates the participation of other species in the transmission of the parasite. Studies conducted in La Banda, Argentina, and São Vicente Férrer, Pernambuco State, Brazil, have correlated the absence of L. longipalpis and the presence of L. migonei with autochthonous cases of VL. In São Vicente Férrer, Pernambuco, there was evidence for the natural infection of L. migonei with Leishmania infantum chagasi. Thus, the objective of this work was to assess the ecology of the sand flies L. longipalpis and L. migonei in Fortaleza, an endemic area for VL. Insect capture was conducted at 22 sampling points distributed across four regions of Fortaleza. In total, 32,403 sand flies were captured; of these, 18,166 (56%) were identified as L. longipalpis and 14,237 (44%) as L. migonei. There were significant density differences found between the vectors at each sampling site (indoors and outdoors) (p <0.0001). These findings confirm that L. migonei and L. longipalpis are distributed throughout Fortaleza, where they have adapted to an indoor environment, and suggest that L. migonei may share the role as a vector with L. longipalpis in the transmission of VL in Fortaleza.
O principal vetor de leishmaniose visceral (LV) no Brasil é Lutzomyia longipalpis. Entretanto, a ausência de L. longipalpis em área com casos autóctones de LV demonstra a existência de outras espécies na transmissão dessa doença. Estudo realizado na cidade de La Banda, Argentina, e São Vicente Férrer, Brasil, correlacionou a ausência de L. longipalpis e a presença de Lutzomyia migonei com casos autóctones de LV. Em São Vicente Férrer, foi comprovada a infecção natural de L. migonei por Leishmania infantum chagasi. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ecologia dos flebotomíneos L. longipalpis e L. migonei no município de Fortaleza, área endêmica para LV. A captura de flebotomíneos foi realizada em 22 pontos de coleta distribuídos nas quatro regiões do município de Fortaleza. No total, foram capturados 32.403 flebotomíneos. Destes, 18.166 (56%) eram da espécie L. longipalpis e 14.237 (44%) eram L. migonei. Houve diferença significativa de densidade entre os vetores em cada local de captura (intra e peri) (p<0,0001). Esses achados confirmam que, na cidade de Fortaleza, L. migonei e L. longipalpis estão bem distribuídos, bem como adaptados ao ambiente intradomiciliar e que L. migonei, possivelmente, compartilhe com L. longipalpis o papel de vetor da LV em Fortaleza.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1