Risk factors for anthelmintic resistance development in cattle gastrointestinal nematodes in Argentina / Fatores de risco para o desenvolvimento de resistência anti-helmíntica em nematódeos gastrintestinais de bovinos na Argentina
Suarez, Víctor Humberto; Cristel, Silvina Lujan.
R. bras. Parasitol. Vet.;
23(2): 129-135, 06/2014. tab, graf
Artigo
em Inglês
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| ID: vti-28433
Resumo
Risk factors for anthelmintic resistance (AR) on bovine ranches were studied. Data were derived from a survey made to 50 ranch owners, who had conducted a faecal egg-count-reduction test. The questionnaire contained descriptors of bovine ranch management and nematode control. A case-control design study was undertaken and AR cases were present in 26 herds. Associations between the binary outcome variable (AR versus not AR) and risk factors recorded in the questionnaire were evaluated. Variables associated with the presence of AR at P< 0.15 and/or odds ratio (OR) > 2 were subjected to a multivariable logistic regression model. The main effects contributing to general AR (avermectin AVM and/or benzimidazole) in the final model were total number of annual treatments (OR 7.68; 95% CI 2.4 to 28.3) and use of more than 75% of AVM in the past (OR= 18.6; 95% CI 1.3 to 97.3), whereas for AVM resistance alone were total number of AVM annual treatments (OR= 11.5; 95% CI 2.9 to 45.5) and number of AVM Nov-Jan treatments (OR= 5.8; 95% CI 1.71 to 47.9). The results showed that treatment frequency, date of treatment and frequency of treatment in the past with a single drug were the main risk factors involved in AR development.Fatores de risco para resistência anti-helmíntica (AR) em fazendas de criação de bovinos foram estudados de dados obtidos de um levantamento em 50 propriedades. Em todas foram conduzidos testes de redução de contagem de ovos (opg) e um questionário preenchido pelos proprietários sobre o manejo e o controle de verminose nessas fazendas. Um estudo com desenho de caso controlado foi realizado e casos de AR estavam presentes em 26 rebanhos. Associações foram avaliadas entre a variável binária produzida (AR versus sem AR) e fatores de risco registrados nos questionários. Variáveis associadas com o resultado de interesse a P<0.15 e/ou razão de prevalência (OR) > 2 foram usados num modelo de regressão logística multivariável. Os principais efeitos contribuintes para AR geral (avermectina AVM e/ou benzimidazole), no modelo final, foram número total de tratamentos anuais (OR 7,68; 95% IC 2,4 a 28,3) e uso no passado mais que 75% de AVM (OR= 18,6; 95% IC 1,3 a 97,3), e para resistência à AVM foram número total de tratamentos anuais (OR=11,5; 95% IC 2,9 a 45,5), número de tratamentos com AVM de novembro a janeiro (OR= 5,8; 95% IC 1,71 a 47,9). Estes resultados mostraram que a frequência dos tratamentos, a época do ano em que foram feitos os tratamentos e a frequência dos tratamentos no passado com uma única droga foram os principais fatores de risco implicado no desenvolvimento de AR.
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