Resposta inflamatória do pintado à infecção por Nomimoscolex pertierrae (Eucestoda: Proteocephalidea) / Inflammatory response of pintado to the infection of Nomimoscolex pertierrae (Eucestoda: Proteocephalidea)
Ribeiro, Thamy Santos; Takemoto, Ricardo Massato.
B. Inst. Pesca;
40(1): 111-120, Jan-Mar. 2014. mapas, ilus, tab
Artigo
em Português
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| ID: vti-29325
Resumo
An infectious process characterized by piercing lesion promoted by Nomimoscolex pertierrae on the intestine wall of Pseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829) was analyzed by histopathology. This pathology was observed during the parasite fauna study of P. corruscans collected on the high Paraná River floodplain. Samples of 2 cm2 size from the infected and uninfected fishes have been submitted to the usual histopathological procedure, with the samples colored with hematoxiline-eosin and observed under a microscope. Nomimoscolex pertierrae fixes itself on the intestinal epithelium through perforations, resulting on damages to the host`s intestinal epithelium, hemorrhage, lymphocytary infiltration and, on the worst observed case, tissue necrosis. These damages were observed on 2.5% of the collected fishes, and did not present any correlation (p>0.05) between the lesions gravity and the parasite abundance, what may be correlated to an intraspecific variability, which promoted higher parasite virulence.(AU)Um processo infeccioso ainda não descrito, caracterizado por lesões perfurantes provocadas por Nomimoscolex pertierrae no intestino de Pseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829) foi analisado por histopatologia. Esta patologia foi observada durante o estudo da fauna parasitária de P. corruscans coletados na planície de inundação do alto rio Paraná. Amostras de 2 cm2 do intestino de peixes infectados e não infectados foram submetidas ao procedimento de cortes histopatológicos padrão, sendo os cortes corados com hematoxilina-eosina. As alterações patológicas foram avaliadas em microscópio. Nomimoscolex pertierrae se fixa ao epitélio intestinal através de perfurações e, no local de fixação do parasito, o tecido do hospedeiro fica danificado, ocasionando hemorragia, infiltração linfocitária e, no caso mais grave observado, necrose tecidual. Estes danos, observados em 2,5% dos peixes coletados, não apresentaram correlação (p>0,05) com a gravidade das lesões ou com a abundância parasitária, podendo ser correlacionado a uma variabilidade interespecífica que promoveu uma maior virulência parasitária.(AU)
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