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Susceptibility of boll weevil to ready-to-use insecticide mixtures / Suscetibilidade do bicudo-do-algodoeiro a misturas de inseticidas prontas para uso

Barros, Eduardo Moreira; Rodrigues, Agna Rita dos Santos; Batista, Felipe Colares; Machado, Anderson Vinnicius de Arruda; Torres, Jorge Braz.
Arq. Inst. Biol.; 86: e1232018, 2019. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-29395

Resumo

Boll weevil is the major cotton pest in Brazil, and insecticides are widely recommended against it. We determined the susceptibility of boll weevil to insecticides either in single or in mixture ready-to-use formulations, which are registered to spray cotton fields under the hypothesis that mixtures are more toxic to the target pest. Concentration-mortality curves were determined to adult species, simultaneously through dried residues and ingestion. Ten insecticide formulations were studied with five in mixture (lambda-cyhalothrin + thiamethoxam, lambda-cyhalothrin + chlorantraniliprole, thiamethoxam + chlorantraniliprole, and fenitrothion + esfenvalerate) and their five respective single formulations. Cotton leaf discs and cotyledons were dipped into insecticide dilutions prepared by diluting the commercial products into distilled water. Adult mortality was assessed 48 hours after caging adults on treated and untreated materials. The LC50s-concentrations varied from 0.004 to 0.114 g a.i./L, with a relative potency between single and mixture ones, varying from 1.37- to 29.59-fold. Furthermore, lambda-cyhalothrin and thiamethoxam in single formulation were the most toxic insecticides to boll weevil. Among insecticide mixtures, only lambda-cyhalothrin + chlorantraniliprole resulted in a synergic effect; whereas the remaining mixtures showed an antagonistic effect. Therefore, except for the mixture of lambda-cyhalothrin + chlorantraniliprole, the remaining mixtures did not enhance toxicity against the boll weevil and should be recommended only when aimed at different purposes.(AU)
Bicudo-do-algodoeiro é a principal praga do algodoeiro no Brasil, sendo o uso de inseticidas amplamente recomendado para o seu controle. A suscetibilidade do bicudo-do-algodoeiro foi determinada a inseticidas em formulação simples ou em misturas prontas para uso, as quais têm sido recomendadas para pulverizar campos de algodão sob a hipótese de serem mais tóxicas à praga alvo. Assim, curvas de concentração-mortalidade foram determinadas para adultos do bicudo contaminados, simultaneamente, via resíduo seco e ingestão dos inseticidas. Dez formulações foram estudadas, sendo cinco misturas (lambda-cialotrina + tiametoxam, lambda-cialotrina + clorantraniliprole, tiametoxam + clorantraniliprole e fenitrotiona + esfenvalerato) e suas respectivas cinco formulações simples. Folhas e cotilédones do algodoeiro foram mergulhados em diluições do inseticida preparadas com os produtos comerciais e água destilada. A mortalidade adulta foi avaliada 48 horas após o acondicionamento dos adultos em materiais tratados e não tratados. As concentrações de CL50s variaram de 0,004 a 0,114 g i.a./L, com potência relativa entre formulação simples e misturas, variando de 1,37 a 29,59 vezes. A lambda-cialotrina e o tiametoxam em formulações simples foram os inseticidas mais tóxicos para o bicudo. Entre as misturas, aquela preparada com lambda - cialotrina + clorantraniliprole resultou em um efeito sinérgico, enquanto as demais misturas mostraram um efeito antagonista. Portanto, exceto pela mistura de lambda-cialotrina + clorantraniliprole, as demais misturas não demonstraram maior toxicidade para o bicudo-do-algodoeiro e devem ser recomendadas somente quando objetivam finalidades diferentes.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1