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Intoxicação experimental por Phalaris angusta (Gramineae) em bovinos / Experimental poisoning by Phalaris angusta (Gramineae) in cattle
Sousa, Renato Silva de; Irigoyen, Luiz Francisco.
Afiliação
  • Sousa, Renato Silva de; Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências Agroveterinárias. Departamento de Clínica e Patologia. Lages. Brasil
  • Irigoyen, Luiz Francisco; Universidade Federal de Santa Maria. Depto Patologia. Santa Maria. Brasil
Pesqui. vet. bras ; 19(3/4): 116-122, jul.-dez. 1999. ilus, tab
Article em Pt | VETINDEX | ID: vti-3042
Biblioteca responsável: BR68.1
RESUMO
Para investigar os efeitos da ingestão de diferentes quantidades da planta Phalaris angusta em bovinos, oito bezerros, com idade variando entre 6-8 meses, foram divididos em 4 grupos com 2 animais cada. Os animais do grupo I receberam somente P. angusta na alimentação, enquanto que os animais do grupo II receberam P. angusta (75 por cento), aveia (Avena sativa) e azevém (Lolium multiflorum) (25 por cento). Os animais do grupo III receberam P. angusta (50 por cento), aveia e azevém (50 por cento) e os animais do grupo IV receberam somente aveia e azevém e serviram como controles. Todos os animais que ingeriram P. angusta adoeceram. Um animal do grupo I morreu 34 dias após o início da ingestão da planta e os outros animais foram sacrificados, in extremis, em um período que variou de 18 a 32 dias após o início do experimento. Os principais sinais clínicos observados foram alterações de locomoção, tremores generalizados, quedas e crises convulsivas. Alterações macroscópicas foram observadas apenas no encéfalo e eram caracterizadas por focos de coloração verde-azulada no tálamo, mesencéfalo e medula oblonga. Microscopicamente observou-se pigmento granular marrom-amarelado no citoplasma de neurônios das regiões macroscopicamente afetadas. Alterações ultra-estruturais consistiram de lisossomos contendo material com densidade e orientação variáveis. A quantidade de P. angusta ingerida não foi um fator determinante na gravidade do quadro clínico, nem na intensidade das lesões observadas. A intensidade dos sinais clínicos também não teve uma relação direta com a severidade das lesões macro e microscópicas. Phalaris angusta demonstrou ter ação exclusivamente neurotóxica e deve ser considerada no diagnóstico diferencial em casos de animais com sinais clínicos de origem nervosa, consistentes com síndrome tremorgênica (AU)
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Pesqui. vet. bras Ano de publicação: 1999 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Pesqui. vet. bras Ano de publicação: 1999 Tipo de documento: Article