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Neurovirulência e neuroinvasividade de herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 em coelhos / Neurovirulence and neuroinvasiveness of bovine herpesvirus type 1 and 5 in rabbits
Spilki, Fernando R; Esteves, Paulo A; Franco, Ana Cláudia; Lima, M; Holz, Carine L; Batista, Helena Beatriz R; Driemeier, David; Flores, Eduardo Furtado; Weiblen, Rudi; Roehe, Paulo M.
Afiliação
  • Spilki, Fernando R; Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Eldorado do Sul. Brasil
  • Esteves, Paulo A; Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Eldorado do Sul. Brasil
  • Franco, Ana Cláudia; Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Eldorado do Sul. Brasil
  • Lima, M; Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Eldorado do Sul. Brasil
  • Holz, Carine L; Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Eldorado do Sul. Brasil
  • Batista, Helena Beatriz R; Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Eldorado do Sul. Brasil
  • Driemeier, David; Universidade Luterana do Brasil. Faculdade de Veterinária. Canoas. Brasil
  • Flores, Eduardo Furtado; Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva. Santa Maria. Brasil
  • Weiblen, Rudi; Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva. Santa Maria. Brasil
  • Roehe, Paulo M; Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Eldorado do Sul. Brasil
Pesqui. vet. bras ; 22(2): 58-63, abr. 2002. ilus, tab
Article em Pt | VETINDEX | ID: vti-3130
Biblioteca responsável: BR68.1
RESUMO
Com o objetivo de avaliar a capacidade dos herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 (BHV-1 e BHV-5) de invadir e replicar no sistema nervoso central (SNC) (neuroinvasividade), bem como sua capacidade de induzir doença neurológica (neurovirulência), coelhos com 30 a 35 dias de idade foram inoculados com uma amostra do Herpesvírus da Encefalite Bovina (BHV-5; amostra EVI 88/95) ou com amostras de BHV-1 (Los Angeles ou Cooper), pelas vias intratecal (IT) e intranasal (IN). A inoculação da amostra de BHV-5, tanto pela via IT como IN, induziu sinais clínicos neurológicos em 100 por cento (12/12) dos coelhos inoculados. Os exames histopatológicos revelaram um quadro de meningoencefalite não-purulenta multifocal, caracterizada por gliose multifocal e infiltrados perivasculares. O vírus foi isolado de várias áreas do SNC desses animais. As amostras de BHV-1, quando inoculadas pela via IT, não foram neurovirulentas. A amostra Los Angeles de BHV-1, quando administrada pela via IN, induziu sinais respiratórios severos, além de sinais neurológicos em 57 por cento (4/7) dos animais inoculados. Entretanto, o exame histopatológico destes quatro animais revelou vasculite e trombose no pulmão e cérebro, este último apresentando focos de necrose neuronal, porém sem lesões indicativas de encefalite. Isso sugere que os sinais neurológicos foram, provavelmente, conseqüentes a prejuízos no fluxo sangüíneo encefálico, e não a danos neuronais provocados pela inoculação desse vírus. A amostra Cooper de BHV-1, quando inoculada pela via IN, induziu apenas sinais leves de infecção respiratória. Estes resultados indicam que apenas a amostra de BHV-5 foi capaz de invadir e replicar no encéfalo dos coelhos quando inoculada tanto por via IN como IT, apresentando neuroinvasividade e neurovirulência. É possível que estas observações tenham relação com o fato de amostras de BHV-5 freqüentemente causarem encefalites, em contraposição a infecções pelo BHV-1, onde encefalites são raramente observadas (AU)
Assuntos

Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Pesqui. vet. bras Ano de publicação: 2002 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Pesqui. vet. bras Ano de publicação: 2002 Tipo de documento: Article