Use of active and inactive yeasts in lamb diets: intake, digestibility, and metabolism / Uso de leveduras ativas e inativas na dieta de cordeiros: consumo, digestibilidade e metabolismo

ABSTRACT

This study aims to evaluate the use of active, inactive plus active, and inactive yeasts on the consumption of dry matter, water, and the apparent digestibility of dry matter, urinary parameters, and serum metabolites of lambs. Twenty crossbred lambs (Dorper x Santa Inês) were used, with an initial average body weight of 31.89 kg and seven months of age, distributed in a completely randomized design. Treatments were Control group (without yeasts); Active Flora® (ICC), live yeast plus inactivated yeast (Saccharomyces cerevisiae, 2.0 x 1010 UFC g-1) in the dose of 0.003 kg of animal dry matter -1 day-1,; Milk Sacc X® (Alltech®), active yeast - Saccharomyces cerevisiae strain 1026, 5.0 x 108 UFC g-1 - at the dose of 0.0015 kg of animal dry matter-1 day-1; and Rumen Yeast® (York Ag Products INC.), inactive yeast - Saccharomyces cerevisiae,1.5 x 104 UFC g-1 - in the dose of 0.0045 kg of animal dry matter-1 day-1. Variance analysis and the SNK (Student-Newman-Keuls) test were performed considering 5% significance. For glycemic concentrations over time, regression analysis at 5% significance were performed. The fecal score, as a non-parametric variable, was assessed by the Kruskal and Wallis test at a 5% significance level. There was a statistical difference (P 0.05). The average dry matter intake was 1.16 ± 0.16 kg day-1, whereas the dry matter digestibility was 85.40 ± 2.73%. It was concluded that active and/or inactive yeasts can be used as additives in the diet of lambs, maintaining the intake and digestibility of dry matter without causing metabolic disturbances.

RESUMO

Objetivou-se avaliar o efeito de leveduras ativas, inativas mais ativas e inativas sobre o consumo e digestibilidade aparente da matéria seca, de água, dos parâmetros urinários e dos metabólitos séricos de borregas. Utilizou-se 20 borregas mestiças Dorper x Santa Inês, com peso corporal médio inicial de 31,89 kg e sete meses de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram em Controle, sem uso de enzimas, e no uso das leveduras Active Flora® (levedura viva junto a levedura inativada - Saccharomyces Cerevisiae, com 2,0 x 1010 UFC g-1), Milk Sacc X® (levedura ativa - Saccharomyces C. 1026, 5,0 x 108 UFC g-1) e Rúmen Yeast® (levedura inativa - Saccharomyces C. com 1,5 x 104 UFC g-1). Foi realizado uma análise de variância e um teste SNK considerando 5% de significância. Para as concentrações glicêmicas ao longo do tempo foi realizada uma análise de regressão a 5% de significância. O escore fecal, por ser uma variável não paramétrica, foi avaliado pelo teste Kruskal e Wallis à significância de 5%. Observou-se a diferença estatística (P 0,05). A média de consumo da matéria seca foi de 1,16±0,16 kg dia-1, já a digestibilidade da matéria seca foi de 85,40 ±2,73%. Concluiu-se que as leveduras ativas e/ou inativas podem ser utilizadas como aditivos na dieta de borregas, mantendo o consumo e a digestibilidade da matéria seca sem causar distúrbios metabólicos.