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Persistência do baculovírus anticarsia após diferentes regimes pluviométricos / Velvet-bean nucleopolyhedrovirus persistence after different rainfall intensities

Pessoa, Valter; Cunha, Fabiane; Bueno, Adeney de Freitas; Bortolotto, Orcial Ceolin; Monteiro, Talita; Ramos, Vânia Maria.
Ci. Rural; 44(1): 5-10, jan. 2014. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-324149

Resumo

A persistência do vírus da lagarta-da-soja AgMNPV, produzido de forma bruta (maceração de lagartas) e liofilizada (produto comercial), foi avaliada após a aplicação em plantas de soja seguida de diferentes regimes pluviométricos (0; 10; 20; 30mm) na intensidade de 30mm.hora-1. Essas precipitações foram simuladas com microaspersores, em casa-de-vegetação. Após a simulação, a soja foi oferecida às lagartas zero, três, seis e nove dias após a aplicação (DAP). As plantas, durante esse período, foram mantidas em casa-de-vegetação, protegidas da chuva. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em condições controladas (UR 70±10%, 25±2°C, fotofase de 14h), em esquema fatorial 4 (intensidades de precipitações pluviométricas) x 2 (formulações de vírus, bruta e liofilizada) com quatro repetições, com 30 lagartas cada. Os resultados comprovam que precipitações até 30mm, em 60 minutos, não reduzem a mortalidade das lagartas, causada por AgMNPV em ambas as formas de produção, quando a oferta das folhas às lagartas ocorre no mesmo dia da aplicação. As formas de preparo do AgMNPV influenciaram na persistência do vírus aos seis DAP. Nesta avaliação, a taxa de mortalidade foi superior a 90%, quando o produto bruto foi aplicado e inferior a 50% para o produto liofilizado. Esses resultados indicam que a eficiência de AgMNPV não é afetada por chuvas de até 30mm em uma hora, para ambas as formas de preparo do AgMNPV. Entretanto, ao longo dos dias, o método de preparo bruto apresenta-se mais eficiente, devido à maior persistência sobre a área foliar da soja após a lavagem pela água.(AU)
The persistence of the velvet-bean nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) produced raw (macerated caterpillars) and lyophilized (commercial product) was evaluated after spraying in soybean plants followed by different simulated rainfall rates (0; 10; 20; 30mm) at 30mm hour-1 rate. Rainfall was simulated in greenhouse through micro sprinkler irrigation. After simulated rainfall, soybean leaves were offered to caterpillar in laboratory conditions at zero, three, six and nine days after spraying (DAS). Soybean plants were kept in greenhouse protected from rainfall. Trial was carried out in complete randomized design, under controlled conditions (RH 70%±10%, 25±2°C, 14h photophase) in a factorial 4 (rainfall rates) x2 (formulations, raw and lyophilized) with four replicates of 30 caterpillars. Results indicate that rainfall rates up to 30mm, in 60 minutes, do not decrease caterpillar mortality caused by AgMNPV regarding to both tested baculovirus formulations, raw and lyophilized virus, when leaves were offered to caterpillars at zero DAS. However, virus production (raw or lyophilized) impacted its persistence. Six DAS, mortality rate was higher than 90% when the virus was applied raw and lower than 50% when it was applied lyophilized. These results suggest that both raw and lyophilized AgMNPV efficacy is not impaired by 30-mm rainfalls at 30mm hour-1 rate. However, raw virus was more efficient in a long term evaluation since it had longer persistence on soybean leaves after being water washed.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1
Localização: BR68.1