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Alocação da biomassa e correlações morfofisiológicas em leguminosas forrageiras com hábitos de crescimento contrastantes

Meredith Scheffer-Basso, Simone; Victor Ávila Jacques, Aino; Dall' Agnol, Miguel.
Sci. agric.; 59(4)2002.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-439685

Resumo

The biomass allocation analysis and the correlation among morphophysiological variables allow greater understanding of the establishment, yield and persistence of perennial species in plant breeding projects, management and ecology of forage plants. To analyze the biomass allocation of forage legumes (Adesmia latifolia, A. punctata, A. tristis, Lotus corniculatus, L. uliginosus), an experiment was carried out under greenhouse conditions for 210 days (4000 degree-days); the plants were cultivated in 1 m² wooden boxes. Plants were harvested to evaluate the morphological components and to describe their growth habit. The root, stem and leaf biomass allocations were expressed as dry mass percentages. The greatest allocation on leaves occurred for stoloniferous species, A. latifolia (63.5%) and A. punctata (61.4%), which presented the smallest allocation for roots, 10.9 and 14.7%, respectively. Largest stem biomass allocation (39.4%) and roots (24.4%) were found for L. uliginosus, a species with rhizomes. The leaf area index (LAI) was positively correlated with the number of leaves, secondary stems and aerial biomass. A. latifolia and Lotus spp. are extreme examples of the relative importance of morphological components in the formation of LAI and biomass. The accumulation pattern and forage allocation of stoloniferous legumes are mainly characterized by leaf production, pointing out the importance of stolon elongation and rooting, while for A. tristis and Lotus spp., the stem and root fractions had the same importance.
A análise da alocação da biomassa e a correlação entre variáveis morfofisiológicas permitem maior entendimento do estabelecimento, produção e persistência de espécies perenes, em trabalhos de melhoramento genético, manejo e ecologia de plantas forrageiras. Este trabalho teve o objetivo de analisar a alocação de biomassa em leguminosas forrageiras (Adesmia latifolia, A. punctata, A. tristis, Lotus corniculatus, L. uliginosus). O experimento foi conduzido em casa de vegetação durante 210 dias (4000 graus-dia); as plantas foram cultivadas em caixas de 1 m². Nesse período, foram retiradas amostras periódicas para avaliação dos componentes morfológicos e descrição do hábito das espécies. A alocação da biomassa em raízes, caule e folha foi expressa em percentagem de massa seca. A maior alocação em folhas ocorreu nas espécies estoloníferas, A. latifolia (63,53%) e A. punctata (61,42%), que, por sua vez, mostraram a menor alocação em raízes, 10,90 a 14,77 %, respectivamente. Maior alocação de biomassa em caule (39,38%) e raízes (24,39%) foi verificada em L. uliginosus, espécie rizomatosa. Para todas as espécies, o índice de área foliar (IAF) esteve correlacionado positivamente com número de folhas das hastes secundárias e biomassa aérea. A. latifolia e Lotus spp. são exemplos extremos da relativa importância dos componentes morfológicos na formação do IAF e da biomassa. O padrão de acúmulo e alocação de biomassa nas leguminosas estoloníferas é caracterizado, principalmente, pela produção de folhas, indicando a importância do alongamento e enraizamento dos estolões, enquanto em A. tristis e Lotus spp., as frações caule e raízes apresentam igual importância.
Biblioteca responsável: BR68.1