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Dietary canitine maintains energy reserves and delays fatigue of exercised african catfish (Clarias gariepinus) fed high fat diets

Ozório, Rodrigo; Van Ginneken, Vincent; van den Thillart, Guido; Verstegen, Martin; Verreth, Johan.
Sci. agric.; 62(3)2005.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-439970

Resumo

Lipids, together with proteins, are traditionally considered as primary fuels during aerobic swimming. The effects of dietary fat and carnitine supplements and exercise on the energy metabolism of juvenile fish were investigated. One hundred African catfish (Clarias gariepinus) were fed four isonitrogenous diets containing a fat level of 100 or 190 g kg-1 diet and one of the two levels of carnitine (15 and 1000 mg kg-1). Fish grew from 61 to 162 g in 10 wk. Thereafter, 6 fish per group swam vigorously for 3 h and the results were compared with unexercised groups. Fish receiving 1,000 mg carnitine accumulated 2- to 3-fold more carnitine than fish receiving 15 mg carnitine. Plasma acyl-carnitine level was affected by an interaction between dietary treatment and exercise (P 0.05). Adenosine triphosphate and phosphocreatine concentrations were higher in the white muscle (WM) of exercised fish fed the high-carnitine supplements, compared with the low-carnitine fed fish (P 0.05). Adenilate energy charge indexes were higher and ammonia concentrations were lower in WM of fish fed high-carnitine and high-fat diets. Dietary carnitine supplements may be needed in growing fish when dietary lipid level is high. In that case extra dietary carnitine can maintain the body energy reserves at adequate level when fish is exposed to a short-term, exhaustive exercise, a physiologic stress common both in nature and in intensive aquaculture systems.
Lipídios e proteínas são tradicionalmente considerados combustíveis primários durante natação aeróbica. Nesse ensaio foi investigado o efeito da suplementação de vários níveis de gordura e carnitina no metabolismo de 100 bagres africanos juvenis (Clarias gariepinus). Os peixes foram arraçoados com quatro dietas isoprotéicas, cada uma contendo 100 ou 190 g gordura kg-1 dieta, e um dos dois níveis de carnitina (15 e 1000 mg kg-1). Os peixes cresceram de 61 a 162 g em 10 semanas. No final do ensaio de alimentação, grupos de seis peixes por tratamento foram induzidos a nadar vigorosamente por 3 h e em seguida vários parâmetros foram determinados no tecido muscular e plasma, e os resultados observados nos grupos exercitados foram comparados com grupos controles (não exercitados). Os peixes arraçoados com 1,000 mg carnitina acumularam de duas a três vezes mais carnitina que os peixes arraçoados com 15 mg carnitina. O nível de acyl-carnitina no plasma foi influenciado pela interação entre os tratamentos dietéticos e exercício físico (P 0.05). As concentrações de adenosina trifosfato (ATP) e fosfocreatina no tecido muscular branco (WM) foram mais elevadas em peixes arraçoados com alto nível de carnitina dietética, mas só aqueles peixes exercitados (P 0.05). Os peixes arraçoados com 190 g gordura e 1,000 mg carnitina obtiveram um nível elevado de potencial energético adenilado (AEC) e uma redução da concentração de amônia plasmática. A suplementação de carnitina dietética é importante para peixes criados em sistemas intensivos e em fase inicial de crescimento, uma situação típica que o consumo de gordura é elevado. A utilização de dietas ricas em carnitina poderá evitar que o animal vivencie uma redução brusca das reservas energéticas, durante períodos de atividade física exaustiva, um estresse fisiológico relativamente comum no habitat natural e em sistemas de aqüicultura intensiva.
Biblioteca responsável: BR68.1