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Description of Atherinella brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1825) (Atheriniformes: Atherinopsidae) larvae from the Jaguaribe River estuary, Itamaracá island, Northeastern Brazil

J. França, Elton; Severi, William; F. Castro, Maviael; N. Medeiros, Tatiane; Carla A. El-Deir, Ana.
Neotrop. ichthyol; 5(3)2007.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-442877

Resumo

The present study describes the external morphology and morphometry of the initial development of Atherinella brasiliensis, and contributes toward broadening knowledge on its biology. A total of 88 larvae and 14 juveniles were used to characterize the morphological development and analyze body proportions. Fish with standard lengths (SL) from 1.4 to 77 mm were used in the study. Larvae hatch at an average of 1.4 mm SL. In the preflexion stage, the larval body is enveloped by a finfold, which begins behind the head. Pectoral fins are the first to be formed and preflexion larvae have four characteristic dendritic chromatophores on the head. The flexion stage begins at an average of 4.4 mm SL; dorsal and anal fins already exhibit pterygiophores and a terminal, somewhat up-turned mouth. At 6.8 mm SL, the flexion stage ends. In the postflexion stage, larvae present greater ossification of the dorsal and anal fin rays, exhibit pelvic fin buds and a darkening of lateral pigmentation. At an average of 8.8 mm SL, head pigmentation intensifies and pelvic fins exhibit conspicuous ossifying rays. Larvae at 11.8 mm SL have all fins formed; the second dorsal fin is the last to be formed at an insertion point posterior to the anal fin. The juvenile period begins at approximately 12 mm SL. At this stage, A. brasiliensis has an anal fin located at the median portion of the body and the posterior end of pectorals surpasses the origin of pelvic fins, which are located at the midpoint between the pectoral and anal fins. Scales are present on the dorsal-lateral region behind the head. The morphological features of A. brasiliensis herein described allow an adequate identification of its larvae and differentiate them from hemiramphid and other atheriniform larvae, thus broadening knowledge on the larval biology of the species.
O presente trabalho descreve a morfologia externa e a morfometria do desenvolvimento inicial de Atherinella brasiliensis, contribuindo para a ampliação do conhecimento biológico da espécie. Um total de 88 larvas e 14 juvenis foram empregados para a caracterização do desenvolvimento morfológico e a análise das relações corporais. Peixes com comprimento padrão (CP) de 1,4 a 77 mm foram usados no estudo. As larvas eclodem com CP médio de 1,4 mm. No estágio de pré-flexão, as larvas apresentam o corpo envolvido por uma membrana embrionária, a qual inicia atrás da cabeça. As nadadeiras peitorais são as primeiras a se formarem e larvas em pré-flexão apresentam quatro cromatóforos dendríticos característicos na cabeça. O estágio de flexão inicia com um CP de aproximadamente 4,4 mm, as nadadeiras dorsal e anal já apresentam pterigióforos e uma boca terminal, ligeiramente inclinada para cima. Com um CP de 6,8 mm, o estágio de flexão termina. No estágio de pós-flexão, as larvas apresentam uma maior ossificação dos raios das nadadeiras dorsal e anal, juntamente com o surgimento dos botões das nadadeiras pélvicas e o escurecimento da pigmentação lateral. Com um CP médio de 8,8 mm, a pigmentação da cabeça se intensifica e as nadadeiras pélvicas apresentam raios conspícuos em ossificação. Com 11,8 mm a larva já apresenta todas as nadadeiras formadas, a segunda dorsal sendo a última a ser formada, num ponto de inserção posterior ao da anal. O estágio juvenil inicia-se com aproximadamente 12 mm CP. Neste estágio, A. brasiliensis apresenta a nadadeira anal localizada na porção mediana do corpo, e a extremidade posterior das peitorais ultrapassam a origem das pélvicas, as quais estão localizadas no ponto médio entre as peitorais e a anal. Escamas estão presentes na região dorso-lateral, atrás da cabeça. As características morfológicas das larvas de A. brasiliensis descritas permitem sua adequada identificação, bem como as diferenciam daquelas de hemiramphídeos e outros atheriniformes, assim ampliando o conhecimento sobre a biologia larval da espécie.
Biblioteca responsável: BR68.1