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Pathogenic factors and antimicrobial resistance of Staphylococcus epidermidis associated with nosocomial infections occurring in intensive care units

Michelim, Lessandra; Lahude, Michele; R. Araújo, Patricia; S. H. Giovanaz, Dirce; Müller, Gabriela; P.L. Delamare, Ana; Olavo Pinto da Costa, Sérgio; Echeverrigaray, Sérgio.
Braz. J. Microbiol.; 36(1)2005.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-443866

Resumo

Nosocomial infections constitute an important problem in hospitals, intensive care units (ICU) having the highest incidence of this type of infection. Staphylococci, especially Staphylococcus epidermidis and Staphylococcus aureus, are among the most important microorganisms associated with nosocomial infections. S. epidermidis is a common skin resident, and can be introduced into the clinical environment by patients and hospital staff. The situation in hospitals is aggravated by the emergence of multiresistant strains. We evaluated 98 hospital S. epidermidis isolates collected at neonatal, pediatric and adult ICUs and 20 S. epidermidis control skin resident isolates from healthy volunteers, for resistance to ten antibiotics and chemotherapeutic agents, and other pathogenicity factors. A high frequency (76.5%) of multiresistance was detected in clinical isolates, whereas community isolates were resistant to penicillin and ampicillin only. The frequency of multiresistant strains was 67.7% in the neonatal ICU, 66.6% in the pediatric ICU and 60.8% in the adult ICU, the lower frequency of multiresistant isolates in the adult ICU indicates a higher incidence of community strains in this unit. There were significantly higher frequencies of hemolytic, proteolytic and biofilm-forming isolates in the clinical isolates than the community isolates, indicating a higher incidence of strains with pathogenic potential in the hospital environment. Except for slight correlation with hemolytic activity there was no correlation between antibiotic multiresistance and pathogenicity factors.
As infecções nosocomiais constituem um importante problema em hospitais, sendo que as unidades de terapia intensiva (UTI) apresentam a maior incidência deste tipo de infecções. Os estafilococos, especialmente S. epidermidis e S. aureus, estão entre os microrganismos mais importantes associados às infecções nosocomiais. S. epidermidis é uma espécie colonizante da pele, sendo frequentemente inoculado durante procedimentos invasivos ou veiculado pela equipe de saúde, e essa situação é agravada pela emergência de cepas multirresistentes endêmicas no ambiente hospitalar. No presente trabalho foi avaliada a resistência a antibióticos e presença de distintos fatores de patogenicidade em 98 isolados clínicos de S. epidermidis obtidos de vários materiais em unidades de terapia intensiva e 20 colonizantes de pele de voluntários saudáveis. Os resultados obtidos mostraram elevada freqüência de isolados clínicos multirresistentes a antibióticos (76,5%), enquanto esta não foi detectada em isolados de voluntários saudáveis. A frequência de isolados multiresistentes foi 67,7% na UTI neonatal, 66,6% na UTI pediátrica, e 60,8% na UTI adulto, a menor freqüência de isolados multirresistentes na UTI adulto é indicativo de maior incidência de cepas comunitárias nesse local. As diferenças significativas na freqüência de isolados com atividades hemolítica, proteolítica e formação de biofilme, encontradas entre isolados clínicos e controles, indica a maior incidência de cepas com potencial patogênico no ambiente hospitalar. Não foi observada correlação entre multirresistência e fatores de patogenicidade, exceto uma baixa correlação positiva com a atividade hemolítica.
Biblioteca responsável: BR68.1