Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Microbiological quality of oysters (Crassostrea gigas) produced and commercialized in the coastal region of Florianópolis - Brazil

Anderson Pereira, Murilo; Menezes Nunes, Márcia; Nuernberg, Leonardo; Schulz, Denys; Rosana Vieira Batista, Cleide.
Braz. J. Microbiol.; 37(2)2006.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-443964

Resumo

Oysters are filter feeders able to ingest particles in suspension that may carry pathogenic microorganisms. In this respect, the consumption of raw oysters can cause foodborne diseases in humans. The aim of the present study was to evaluate the microbiological quality of Crassostrea gigas oysters cultivated and commercialized in the coastal region of Florianópolis, SC, Brazil. The study comprised counts of coliforms at 35ºC and at 45ºC, Escherichia coli and coagulase-positive staphylococci, and detection of Salmonella sp, Vibrio cholerae and Vibrio parahaemolyticus. Ninety samples were analyzed, 45 of them collected at seafood commercial establishments and the other 45 were collected in the cultivation area. All analyses were performed according to methods of the American Public Health Association. Vibrio cholerae, V. parahaemolyticus and Salmonella sp. were not detected in any of the samples. Coagulase-positive staphylococci were observed in only one sample (80 CFU/g). The counts of coliforms at 35 and 45ºC indicated that samples obtained from both the cultivation area and place of sale were contaminated. E. coli was detected in 4 (9%) samples collected in the cultivation area and in 16 (35.5%) samples obtained from commercial establishments. These results indicate the need for monitoring the quality of raw oysters, including the implantation of programs for good mollusk manipulation and management practices.
A ostra é um filtrador capaz de ingerir partículas em suspensão, as quais podem carrear microrganismos patogênicos. Desta forma, o hábito de consumir ostras cruas pode causar toxinfecções alimentares em humanos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de ostras da espécie Crassostrea gigas cultivadas e comercializadas na região litorânea de Florianópolis, através da contagem de coliformes a 35ºC e 45ºC, Escherichia coli e estafilococos coagulase positiva e da pesquisa de Salmonella sp, Víbrio cholerae e Víbrio parahaemolyticus. Foram analisadas 90 (noventa) amostras das quais 45 foram coletadas em estabelecimentos comerciais destinados à venda de frutos do mar e 45 coletadas diretamente do local de cultivo. Todas as análises foram realizadas de acordo com métodos da American Public Health Association. Vibrio cholerae, Víbrio parahaemolyticus e Salmonella sp. não foram encontrados em nenhuma das amostras. Apenas uma amostra apresentou 80 UFC/g de estafilococos coagulase positiva, as demais amostras apresentaram 10 UFC/g. Com o resultado das contagens de coliformes a 35ºC e a 45ºC, evidencia-se contaminação tanto no local de cultivo quanto no local de venda. Escherichia coli foi encontrada em 4 (9 %) das amostras provenientes do local de cultivo e em 16 (35,5 %) amostras coletadas nos estabelecimentos comerciais. Estes resultados indicam a necessidade de se monitorar a qualidade de ostras cruas, com a implantação de programas de boas práticas de manipulação e manejo dos moluscos.
Biblioteca responsável: BR68.1