Embryonic and larval development of Jundiá (Rhamdia quelen, Quoy & Gaimard, 1824, Pisces, Teleostei), a South American Catfish
Braz. J. Biol.
; 66(4)2006.
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em En
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BR68.1
ABSTRACT
The jundiá (Rhamdia quelen, Quoy & Gaimard) is an endemic South American fish species. Because this species supports cold winters and grows faster during warm months, it has begun to be viewed as an ideal species for fish production in southern South America. In the present study, jundiá oocytes used were obtained by extrusion from females after hormone injection. Soon after hydration, the eggs were transferred to 50 L conic glass incubators, with constant and controlled water influx. Samples of fertilized eggs were transferred to Petri dishes and, examined under a stereoscopic microscope, were spherical, demersal, and non-adhesive with defined perivitelline space and resistant chorion. Cleavage stages occurred during the first 3.5 h. After hatching, larvae were transferred to 200 L glass fiber incubators. First signs of embryo movement were observed 21 h after fertilization; larval eclosion occurred 30.5 h after fertilization. Present findings may provide a basis for studies aimed at determining the complete ontogeny of jundiá and may be useful in eco-toxicological studies.
RESUMO
O jundiá (Rhamdia quelen, Quoy & Gaimard) é uma espécie endêmica da América do Sul. Por ser adaptada ao frio do inverno e ter um crescimento rápido durante os meses quentes, o jundiá é uma espécie adequada para aqüicultura no sul da América do Sul. Muitos aspectos da fisiologia reprodutiva, larvicultura, hematologia, fisiologia da resposta ao estresse, têm sido recentemente estudados. Os ovócitos utilizados neste estudo foram obtidos pela extrusão de fêmeas após indução hormonal. Logo após a hidratação, foram transferidos para incubadoras cônicas de vidro com capacidade para 50 L, com fluxo de água constante e controlado. Amostras de ovos fertilizados foram colocadas em placas de Petri e examinadas através de estereomicroscópio. Os ovos eram esféricos, demersais e não-adesivos, com espaço perivitelino definido e córion resistente. Os estágios de clivagem ocorreram durante as 3,5 primeiras horas. Após a eclosão, as larvas foram transferidas para incubadoras de fibra de vidro de 200 l. Os primeiros sinais de movimento embrionário foram observados 21 h após a fertilização, e a eclosão das larvas ocorreu 30,5 h após a fertilização. Estes resultados podem servir como base para muitos estudos, objetivando o conhecimento da ontogenia completa do jundiá, e para aplicação em estudos ecotoxicológicos.
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Revista:
Braz. J. Biol.
Ano de publicação:
2006
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