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Proteocephalid cestode infection in alien fish, Cichla piquiti Kullander and Ferreira, 2006 (Osteichthyes: Cichlidae), from Volta Grande reservoir, Minas Gerais, Brazil

Martins, ML.; Pereira Jr., J.; De Chambrier, A.; Yamashita, MM..
Braz. J. Biol.; 69(1)2009.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446515

Resumo

This work evaluates the variation of the parasitological indexes in 114 Cichla piquiti Kullander and Ferreira, 2006 (tucunaré) infected by two proteocephalid species (Cestoda) for the period of August 1999 to June 2001 in the Volta Grande reservoir, MG, Brazil. The relation between the parasitosis with rainfall and water quality (pH, electric conductivity, oxygen, chlorophyll, transparency and temperature) is discussed. Prevalence of Proteocephalus macrophallus (Diesing, 1850) and/or P. microscopicus (Woodland, 1935) was 83.3%, mean intensity 110.8 and mean abundance 100.7 during the period. A hundred percent prevalence was reported in August and December 1999, April and December 2000 and June 2001. The largest mean intensities of 122.7 (October 1999), 158.8 (December 1999), 96.4 (February 2000), 400.7 (April 2000), 215.6 (October 2000) and 136.4 (December 2000) were observed. Abiotic factors may favour the development of the species of the food chain that sustain the organisms in the diet of "tucunaré", but in this case, there was no correlation (P > 0.05) between the values of prevalence, mean intensity and mean abundance with the rainfall and water quality. At the same time, these organisms may constitute the intermediate hosts of cestodes. The time-course between the fish species development and the parasitosis manifestation in the definitive host can explain the lack of correlation between the parasitological indexes and abiotic factors. The predation on small fishes and cannibalism described for "tucunaré" might explain the high values of prevalence and intensity of infection. The results are also related to the exotic condition of the host in the reservoir.
Este estudo avalia a variação nos índices parasitológicos de 114 espécimes de Cichla piquiti Kullander e Ferreira, 2006 (tucunaré) infectados por duas espécies de proteocefalídeos (Cestoda) entre agosto de 1999 e junho de 2001 no reservatório de Volta Grande, MG, Brasil. A relação entre a parasitose e os valores de pluviosidade e qualidade de água (pH, condutividade elétrica, oxigênio, clorofila, transparência e temperatura) é discutida. A prevalência de Proteocephalus macrophallus (Diesing, 1850) e/ou P. microscopicus (Woodland, 1935) foi 83,3%, intensidade média 110,8 e abundância média 100,7 durante todo o período. Prevalência de 100% foi observada em agosto e dezembro de 1999, abril e dezembro de 2000 e junho de 2001. As maiores intensidades médias foram 122,7 em outubro de 1999; 158,8 em dezembro de 1999; 96,4 em fevereiro de 2000; 400,7 em abril de 2000; 215,6 em outubro de 2000; e 136,4 em dezembro de 2000. Fatores abióticos podem favorecer o desenvolvimento de espécies que sustentam a alimentação do "tucunaré", mas, neste caso, não houve correlação (P > 0,05) entre os valores de prevalência, intensidade média e abundância média com a pluviosidade e qualidade de água no reservatório. Ao mesmo tempo, estes organismos podem constituir hospedeiros intermediários de cestóides. A relação entre o desenvolvimento da espécie hospedeira e a manifestação da parasitose no hospedeiro definitivo pode explicar a falta de correlação entre os índices parasitológicos e os fatores abióticos. A predação de pequenos peixes e o canibalismo descrito para o "tucunaré" explica a elevada prevalência e intensidade de infecção, favorecido pela condição exótica do hospedeiro no reservatório.
Biblioteca responsável: BR68.1