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Estudo da transmissão horizontal de Mycobacterium avium-intracellulare em suínos

Silva, V.S.; Mores, N.; Dutra, V.D.; Ferreira Neto, J.S.; Saad, M.H.F..
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-447684

Resumo

Experimental infections were performed to study the horizontal transmission of Mycobacterium avium-intracellulare (MAI) in swine. Twelve 35 to 42 day-old pigs were divided into three groups of four pigs each. Each group was housed in separate rooms, and inoculated with three MAI strains: VPS1, SC1 and ATCC-13950. After inoculation, four non-inoculated swines were added to each group and maintained in the same pen up to 150 days of age, when were slaughtered. Other four non-inoculated swines were maintained as a control group. The infection was diagnosed by the tuberculin test at 140 days of age, by detection of macroscopic lesions at slaughter and histopathologic and bacteriologic examination of tissues collected at necropsy. Culture of fecal samples were made during the experiment indicating active excretion of MAI between 14 and 42 days post-inoculation. Transmission of MAI among pigs kept in the same pen was observed with all the three strains used. The most evident transmission was with strain SC1, in which four "in contact" pigs were infected, followed by ATCC-13950 (two pigs) and VPS1 (one pig). These results indicate that infected swine can be an important source of infection, favoring the dissemination of this disease.
O trabalho teve como objetivo estudar a transmissão horizontal de Mycobacterium avium-intracellulare (MAI) entre suínos. Doze suínos com 35 a 42 dias de idade, divididos em três grupos de quatro e alojados em salas independentes, foram inoculados por via oral com as cepas VPS1, SC1 e ATCC-13950 de Mycobacterium avium-intracellulare. A seguir, quatro suínos não inoculados foram colocados em cada grupo e mantidos na mesma baia até o abate aos 150 dias da idade. Outro grupo de quatro suínos não inoculados foi utilizado como controle. Pelo exame de fezes verificou-se que houve excreção ativa de MAI entre 14 e 42 dias pós-inoculação. A transmissão da infecção foi avaliada pelo teste de tuberculina aos 140 dias de idade e pelos exames de patologia macro e microscópica e de isolamento do MAI de órgãos. Os quatro suínos em contato com aqueles inoculados com a cepa SC1 foram contaminados, enquanto que com a cepa VPS1 apenas um e com a ATCC-13950 somente dois. Concluiu-se que houve transmissão de MAI entre os suínos mantidos na mesma baia, com as três cepas utilizadas, mas foi mais evidente com a cepa SC1, indicando que o suíno pode ser importante fonte de infecção na disseminação da doença.
Biblioteca responsável: BR68.1