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Estudo comparativo da cicatrização de enterorrafias em planos aposicional e invaginante no cólon descendente de eqüinos

Lucas, F.A.; Cattelan, J.W.; Castro, M.B.; Valente, P.P..
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-447754

Resumo

This trial was carried out in order to compare the healing process of the descending colon in horses, submitted to two distinctive suture techniques - appositional pattern and inverting pattern. Fifteen healthy horses were used and the surgical intervention was accomplished with the animals in right lateral recumbency, under inhalatory anesthesia. The abdominal cavity approach was done by the left flank, and after exteriorization of the descending colon, two enterotomies, 5cm long, and 20cm apart one from each other were done. The horses were randomly distributed into five groups of three animals each. After a humane method of euthanasia, necropsies were performed with complete inspection and documentation of the sutured areas of the descending colon on postoperative days 3, 7, 14, 21, and 35, one group at each time. At necropsy, no alterations were noticed in abdominal cavity and organs although some adhesions were observed. In nine horses adhesions at the appositional pattern suture (60.0% ± 12.6) were found. Four horses presented adhesions at the inverting suture (26.6% ± 11.4). No signs of intestinal flow impairment were found. Regarding the histopathological findings, the majority of the wounds were almost completely healed on day seven after surgery. The suture thread poliglactin 910, used in both suture types, worked well during and after surgery, but it is believed that it was the cause of the observed granulomatous inflammatory reaction.
O estudo foi conduzido com o objetivo de comparar o processo cicatricial do cólon descendente de eqüinos, quando submetido a duas técnicas de sutura, uma em plano aposicional e outra em dois planos com invaginação. Foram utilizados 15 eqüinos sadios e a intervenção cirúrgica foi realizada com os animais em decúbito lateral direito, sob anestesia geral inalatória. O acesso à cavidade abdominal foi feito pelo flanco esquerdo, e após exteriorização do cólon descendente, realizaram-se duas enterotomias de 5cm de extensão cada, distanciadas 20cm uma da outra. Os animais foram aleatoriamente distribuídos em cinco grupos de três animais cada e sacrificados aos 3, 7, 14, 21 e 35 dias pós-operatório. O exame necroscópico revelou presença de aderências nos dois padrões de sutura. Em nove eqüinos foram observadas aderências no padrão de sutura aposicional (60,0% ± 12,6) e em quatro no padrão com invaginação (26,6 % ± 11,4). Não foi verificada interferência com o trânsito intestinal em nenhum paciente. O exame histopatológico revelou regeneração da camada mucosa a partir do sétimo dia de pós-operatório em ambos os tipos de sutura. O fio de poliglactina 910 empregado nas enterorrafias do cólon descendente se mostrou resistente, de fácil manuseio e com boa capacidade para manter os nós aplicados, causando moderada reação inflamatória do tipo granulomatosa.
Biblioteca responsável: BR68.1