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CLORORPROMAZINA E FUNÇÃO MITOCONDRIAL NA ISQUEMIA-REPERFUSÃO RENAL

Netto, JMB; Tucci Jr, S; Cologna, AJ; Suaid, HJ; Martins, ACP; Molina, CAF; Roselino, JES.
Acta cir. bras.; 162001.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448297

Resumo

The purpose of this study was to evaluate the function of mitochondria obtained from kidneys submmited to 48 hours of cold ischemia followed by 1 hour of reperfusion, with and without the use of chlorpromazine. Sixteen adult mongrel dogs were submitted to unilateral nephrectomy. In 13 animals the kidney was then perfused with Euro-Collins solution and preserved during 48-hours in cold solution. After that time auto-transplantation was performed. Reperfusion time was 1 hour. After that, the transplanted kidney was taken out and samples were obtained for mitochondrial evaluation. The animals were divided into 3 groups: group N - control without ischemia (3 animals); group I - hypothermia (6 animals); group II - hypothermia + IV injection of 2 mg/Kg of chlorpromazine 15 minutes before nephrectomy. The results of mitochondrial phosphorilation and swelling showed no statistical differences. However, group II animals showed higher values during the reversion phase of the swelling. Chlorpromazine action on mitochondrial function has been previously described, providing better mitochondria recovering from ischemic lesion. The results obtained in this study may be related to the short reperfusion time, or we can argue that chlorpromazine has no protection after prolonged ischemic time, or chlorpromazine action may be masqueraded by hypothermia.
Introdução e objetivo - em transplante renal com doador cadáver, a função do enxerto depende da manutenção da integridade celular e subcelular, principalmente mitocondrial. Neste estudo o objetivo foi analisar a função mitocondrial do rins submetidos a período prolongado de isquemia fria, seguido de reperfusão por uma hora, empregando-se, ou não, a clorpromazina previamente à isquemia. Métodos - utilizando autotransplante renal em cães, subdivididos em dois grupos, foram extraidas mitocôndrias de rins submetidos à isquemia fria de 48 horas, seguida de 1 hora de reperfusão pós-transplante. Um grupo recebeu clorpromazina antes da nefrectomia. A análise da fosforilação oxidativa e do intumescimento osmótico ("swelling") mitocôndrial foi comparada com dados obtidos de rins normais, sem isquemia. Resultados - Os dados obtidos para o estado III e IV da respiração não mostraram diferença significativa entre os grupos experimentais. A primeira fase do "swelling" ocorreu em tempo semelhante em todos os grupos experimentais. Durante a reversão, os grupos I e II se comportaram de maneira estatisticamente semelhante, com frações de reversão de 57%, e 68%, respectivamente, valores significativamente menores que os obtidos para o grupo normal (99%) (grupo I: p = 0,0374 e grupo II: p = 0,0221). Discussão - é conhecida a ação protetora da clorpromazina na isquemia renal normotérmica. Entretanto, os dados aqui obtidos mostram que após 48 horas de isquemia fria, o grupo II (clorpromazina) comportou-se de maneira semelhante ao grupo I (hipotermia isolada) tanto no estudo da fosforilação oxidativa, quanto no "swelling", embora os valores apresentem tendência a serem maiores no grupo II. Isto pode ser devido a alguns fatores, como: 1) a clorpromazina possui efeito protetor mínimo quando o tempo de isquemia é prolongado; 2) seu efeito pode ser afetado ou sua ação protetora sobreposta àquela imposta pela hipotermia; 3) tempo de reperfusão curto para manifestação de seus efeitos.
Biblioteca responsável: BR68.1