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Efeitos do oleato de etanolamina na parede venosa, de cães

Cruz Filho, Milton; Costa Maia, Celso; Abrahão, Silvio; Carlos Costa Baptista Silva, José; Oliveira Gomes, Paulo; Antônio Curso de Medicina Disciplina de Patologia Geral) Soufen, Marco; Ferreira Novo, Neil; Juliano, Yara.
Acta cir. bras.; 17(5)2002.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448376

Resumo

OBJECTIVE: Evaluate the ethanolamine oleate effects on venous dog wall. METHODS: The cephalic vein wall changes were evaluated in 39 male adults mongrel dogs, weighing 10-18 kg, randomly distributed in three groups (group 1 = 7 days, group 2 = 14 days and group 3, 21 days). Single punction and injection of 2 mL of 5 % ethanolamine oleate and 7, 14 and 21 days later operative specimen excision were compared to non-injected contralateral control vein. Histological parameters evaluated (hematoxylin-eosin and Masson's trichrome staining methods) were: venous thrombosis and organization, thrombus recanalization, media layer lesion and inflammatory process, outer wall inflammatory process, hemossiderin, sclerosant spillage outside the outer layer and hyaline amorphous material deposition. RESULTS: Venous thrombosis and thrombus organization were seen in all animals. Thrombus recanalization was not shown until 21 days. Media layer lesion occurred without inflammatory process. Outer wall inflammatory process was seen in all three time periods. Hemossiderin phagocytes occurred on 14th and 21st days. Sclerosant spillage outside the outer layer was seen only on the 7th day. Hyaline amorphous material deposition was seen only on the 21st day. CONCLUSIONS: Ethanolamin oleate in contact with the inner vein wall produced venous thrombosis, organized in all cases. During this study no significant recanalization was observed. Media layer vein lesion was seen in all animals without any correlate inflammatory reactive process. Reactive inflammatory process, hemossiderin phagocytosis, sclerosant spillage and hyaline amorphous material deposition was shown in the adventitia layer.
OBJETIVO: Avaliar a resposta biológica que o oleato de etanolamina possa desencadear na parede de veias superficiais normais de cães. MÉTODOS: Utilizados 39 cães, sem raça definida, adultos, machos, com peso variando entre 10 a 18 kg, distribuídos de modo aleatório em três grupos: grupo 1, avaliados após 7 dias, grupo 2, 14 dias e grupo 3, 21 dias. O procedimento foi realizado em duas fases. A primeira constou da injeção de 2 ml do oleato de monoetanolamina a 5%, por punção única na veia cefálica do membro torácico do cão. A segunda, realizada 7, 14 e 21 dias após, constou da retirada da peça operatória, tendo sido executada em três tempos diferentes, conforme o grupo a que pertencia o animal. As veias contralaterais foram extraídas como controle. Para estudo histológico utilizaram-se os métodos de hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson. RESULTADOS: A trombose venosa e a organização do trombo ocorreram em todos animais estudados. A recanalização do trombo não foi observada de modo estatisticamente significante, até 21 dias de exame. Encontrou-se lesão de túnica média, que não foi acompanhada de correspondente processo inflamatório. Na túnica adventícia este processo foi visto nos três períodos de tempo estudados. Depósitos de hemossiderina em fagócitos ocorreram aos 14 e 21 dias de experimento. Extravasamento de esclerosante foi observado somente na primeira semana de estudo. Material hialino fibrinóide foi encontrado aos 21 dias de experimento. CONCLUSÕES: O oleato de etanolamina em contato com a parede interna da veia superficial produziu trombose venosa, a qual se organizou em todos os casos, não se observando sua recanalização durante o tempo deste ensaio. Houve lesão da túnica média venosa em todos animais estudados, sem que houvesse processo inflamatório reativo nesse local. Na túnica adventícia venosa surgiu processo inflamatório, além de sinais de extravasamento do esclerosante, da presença de hemossiderina e de material hialino externos à veia.
Biblioteca responsável: BR68.1