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Integração do enxerto heterólogo de pele humana no subepitélio da bolsa jugal do hamster (Mesocricetus auratus)

Hochman, Bernardo; Masako Ferreira, Lydia; Cássia Vilas Bôas, Flaviane; Mariano, Mario.
Acta cir. bras.; 18(5)2003.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448498

Resumo

PURPOSE: To describe the integration of total human skin into hamster (Mesocricetus auratus) cheek pouch. METHODS: The sample was formed by 18 male hamsters, outbred, aging between 10 and 14 weeks. Fragments of normal human skin were obtained from reduction mastoplasty of a mulatto woman patient. Each hamster was grafted into both pouches with skin fragments, in a total of 36 fragments grafted. Animals were distributed into 6 groups for examination of the grafted fragments at the days 5, 12, 21, 42, 84, and 168. One macroscopic assessment was performed by comparing the pouch containing the grafted fragment in each period with the same pouch in the immediate post surgical, following standardized photographs. In the microscopic assessment, as an integration criterion of the grafted skin fragments, the presence of blood vases within the dermis was adopted. The presence of keratin, melanocytes, cellular infiltrated, and the aspect of conjunctive tissue was also observed. RESULTS: In the macroscopic evaluation a vascular reaction in fragments up to 12 days and the presence of dark brown pigmentation up to 42 days were observed. Under microscope 80.64% of grafted fragments were integrated, including in the group of 168 days. An inflammatory cellular infiltrated was observed up to 12 days, the presence of melanocytes from 42 days and a subcutaneous cellular tissue hyalinization after 84 days were seen. CONCLUSIONS: Fragments of human skin integrate into the hamster pouch, they remain vascularized for 168 days and preserve the whole epithelium up to 21 days. The pouch sub-epithelium represents an experimental model to investigating human skin physiology ex vivo.
OBJETIVO: Descrever a integração de enxertos de pele total humana no subepitélio da bolsa jugal do hamster (Mesocricetus auratus). MÉTODOS: A amostragem consistiu de 18 hamsters machos, exogâmicos, com 10 a 14 semanas de idade. Fragmentos de pele humana normal foram obtidos de pele excedente de mastoplastia redutora de paciente parda. Cada hamster foi enxertado em ambas as bolsas com fragmentos de pele, perfazendo um total de 36 fragmentos enxertados. Os animais foram distribuídos, em 6 grupos, para exame dos fragmentos enxertados com 5, 12, 21, 42, 84 e 168 dias. Uma avaliação macroscópica foi realizada comparando a bolsa contendo o fragmento enxertado em cada período com a mesma bolsa no pós-operatório imediato, mediante fotografias padronizadas. Na avaliação microscópica foi adotado como critério de integração a presença de vasos sangüíneos na derme dos enxertos. Observou-se também a presença de queratina, melanócitos, infiltrado celular e aspecto do tecido conjuntivo. RESULTADOS: Na avaliação macroscópica foi observada uma reação vascular em torno dos fragmentos até 12 dias do implante, e a presença de pigmentação castanho-escura a partir de 42 dias. À microscopia, integraram-se 80,64% dos fragmentos enxertados, inclusive no grupo de 168 dias. Observou-se infiltrado celular inflamatório até 12 dias, a presença de melanócitos a partir de 42 dias e uma hialinização do tecido conjuntivo após 84 dias. CONCLUSÕES: Fragmentos de pele humana integram-se no tecido celular subcutâneo da bolsa jugal do hamster, mantêm-se vascularizados por 168 dias, e conservam o epitélio íntegro até 21 dias. O subepitélio da bolsa representa modelo experimental de investigação da fisiologia de pele humana ex vivo.
Biblioteca responsável: BR68.1