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Nutritional status and specific leaf area of mahogany and tonka bean under two light environments

Francisco de C. Gonçalves, José; Vieira, Gil; A. Marenco, Ricardo; Baptista S. Ferraz, João; Moreira dos Santos Junior, Ulysses; Cleber F. Barros, Francisco.
Acta amaz.; 35(1)2005.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-450098

Resumo

Studies on nutritional status and leaf traits were carried out in two tropical tree species Swietenia macrophylla King (mahogany) and Dipetryx odorata Aubl. Willd. (tonka bean) planted under contrasting light environments in Presidente Figueiredo-AM, Brazil. Leaves of S. macrophylla and D. odorata were collected in three year-old trees grown under full sunlight (about 2000 µmol m-2 s-1) and natural shade under a closed canopy of Balsa-wood plantation (Ochroma pyramidale Cav. Ex. Lam.Urb) about 260 µmol m-2 s-1. The parameters analysed were leaf area (LA), leaf dry mass (LDM), specific leaf area (SLA) and leaf nutrient contents. It was observed that, S. macrophylla leaves grown under full sunlight showed LA 35% lower than those grown under shade. In D. odorata leaves these differences in LA were not observed. In addition, it was observed that S. macrophylla shade leaves, for LDM, were 50% smaller than sun leaves, while in D. odorata, there differences were not observed. SLA in S. macrophylla presented that sun leaves were three times smaller than those grown under shade. In D. odorata, no differences were observed. Nutrient contents in S. macrophylla, regardless of their light environments, showed higher contents for P and Ca than those found in D. odorata. The N, K, Fe and Mn contents in S. macrophylla leaves decreased under shade. Finally, we suggest that the decreasing in leaf nutrient contents may have a negative influence on leaf growth. The results demonstrated that the tested hypothesis is true for leaf traits, which D. odorata, late-successional species, showed lower plasticity for leaf traits than Swietenia macrophylla, mid-successional species.
Estudou-se a nutrição mineral e as características foliares de duas espécies arbóreas tropicais Switenia macrophylla King (mogno) e Dipteryx odorata Aubl Willd (cumaru) plantadas sob dois ambientes de luz em Presidente Figueiredo - AM, Brasil. Folhas de S. macrophylla e de D. odorata, com três anos de idade, crescidas em plantio a céu aberto (sol) com cerca de 2000 µmol m-2 s-1 e sob cobertura natural (sombra) de plantas de pau-de-balsa (Ochroma pyramidale Cav. Ex Lam. Urb) com cerca de 260 µmol m-2 s-1, foram analisadas quanto à área foliar (AF), a massa da matéria seca (MMS), a área foliar específica (AFE) e aos teores de nutrientes foliares. Verificou-se que, folhas de S. macrophylla, crescidas a pleno sol, apresentaram AF 35% menor quando comparadas com as folhas crescidas na sombra. Por outro lado, nas folhas de D. odorata, não foram observadas diferenças para AF entre os ambientes. Adicionalmente, observou-se que folhas de sombra de S. macrophylla, com base na MMS, foram 50% menores que as folhas de sol, enquanto que no D. odorata não foram observadas diferenças para MMS entre os ambientes. Quanto a AFE, nas folhas de S. macrophylla, verificou-se que as folhas de sol foram três vezes menores quando comparadas com as folhas de sombra, e não houve diferença nas folhas do D. odorata. Quanto aos teores dos nutrientes verificou-se que, independentemente do ambiente, folhas de S. macrophylla apresentaram maiores teores de P e Ca do que aqueles encontrados nas folhas do D. odorata. Os teores de N, K, Fe e Mn diminuíram nas folhas de S. macrophylla crescidas a sombra. Por último, nós sugerimos que a diminuição no teor dos nutrientes foliares pode ter influência negativa sobre o crescimento foliar. Os resultados demonstram que a hipótese testada é verdadeira para características foliares, D. odorata, classificada como clímax, exibiu menor plasticidade para características foliares quando comparada com S. macrophylla, classificada como intermediária.
Biblioteca responsável: BR68.1