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Ethnoveterinary knowledge of the inhabitants of Marajó Island, Eastern Amazonia, Brazil

Vivina Barros Monteiro, Maria; Maria Leal Bevilaqua, Claudia; das Dores Correia Palha, Maria; Rocha Braga, Roberta; Schwanke, Katiane; Tavares Rodrigues, Silvane; Alves Lameira, Osmar.
Acta amaz.; 41(2)2011.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-450660

Resumo

There have been ethnoveterinary reports from around the world investigating plant usage in therapeutic protocols; however, there is no information regarding the ethnoveterinary practices in Brazilian Amazonia. The objective of this work was to register and document the ethnoveterinary knowledge of the inhabitants of the Island of Marajó, eastern Amazonia, Brazil. In the study, interviews were conducted with 50 individuals, with the application of semi-structured questionnaires that were quantitatively analyzed using descriptive statistic methods of frequency distribution. Use-value was calculated to determine the most important species. Samples of plants that were reported to have medicinal value were collected and identified by botanical classification. Fifty plants, distributed among 48 genera and 34 families, were indicated for 21 different medicinal uses. The family Asteraceae had the largest number of reported species; Carapa guianensis Aubl., Copaifera martii Hayne, Crescentia cujete L., Caesalpinia ferrea Mart., Chenopodium ambrosioides L., Jatropha curcas L. and Momordica charantia L. were species with highest use- value. The plant parts that were more commonly utilized for the preparation of ethnoveterinary medicines were the leaves (56%), bark (18%), roots (14%), seeds (14%) and fruit (8%). With regard to usage, tea was reported as a usage method by 56% of the informants; most preparations (90.9%) utilized only a single plant. In addition to medicinal plants, informants reported using products of animal and mineral origin. The present study contributed to the construction of an inventory of Marajó Island's ethnoveterinary plants, which might be the basis for future scientific validation studies.
Em várias partes do mundo existem relatos etnoveterinários sobre a utilização de plantas em protocolos terapêuticos, entretanto não existem informações disponíveis sobre a etnoveterinária praticada na Amazônia brasileira. Desta forma, objetivou-se documentar o conhecimento etnoveterinário de habitantes da Ilha do Marajó, Amazônia Oriental. Foram realizadas 50 entrevistas individuais com aplicação de questionários semi-estruturados que foram analisados quantitativamente através de estatística descritiva utilizando freqüência de distribuição. O valor de uso foi calculado para determinar as espécies mais importantes. Amostras de plantas com relatos de uso medicinal foram coletadas e identificadas botanicamente. Cinqüenta plantas, distribuídas em 48 gêneros e 34 famílias, foram indicadas para 21 diferentes usos medicinais. A família Asteraceae foi a que teve maior número de espécies citadas e Carapa guianensis Aubl, Crescentia cujete L., Copaifera martii Hayne, Caesalpinia ferrea Mart., Chenopodium ambrosioides L., Jatropha curcas L. e Momordica charantia L. foram as espécies com maiores valor de uso. As partes das plantas mais utilizadas para preparo dos medicamentos etnoveterinários foram folhas (56%), cascas (18%), raizes (14%), sementes (14%) e frutos (8%). Quanto à forma de uso o chá foi citado por 56% dos entrevistados e a maioria das preparações (90,9%) utiliza uma só planta. Além das plantas medicinais, os entrevistados relataram o uso de produtos de origem animal e mineral. Esse trabalho contribui para realização de um inventário das plantas utilizadas na etnoveterinária marajoara que pode servir de base de dados para futuros estudos de validação científica.
Biblioteca responsável: BR68.1