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Mineralogia e geoquímica de perfis de solo com Terra Preta Arqueológica de Bom Jesus do Tocantins, sudeste da Amazônia

Kelly Terra da Silva, Any; Tasso Felix Guimarães, José; Porpino Lemos, Vanda; Lima da Costa, Marcondes; Clara Kern, Dirse.
Acta amaz.; 42(4)2012.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-450754

Resumo

The comparison of morphological, mineralogical and chemical data of a soil with anthropic horizons - Archeological Black Earth (ABE) and surrounding Argissolos (Typic Kandiudox or Ultisols) allowed the identification of the main process acting on the ABE formation from the town of Bom Jesus do Tocantins, southeastern Pará State. The similarity between the data in the subsurface horizons of ABE and surrounding soils indicates that the former was likely developed from Argissolos with later pedogenetic transformation by the input of organic and inorganic materials from ancient human settlements, which resulted in thickness of the surface horizon and higher concentrations of CaO and P2O5 (total content), Zn (trace content), available P and Zn (available content), and exchangeable Ca and Mg (exchangeable content) compared to surrounding Argissolos. Furthermore, such anthropic disturbance also resulted in changes in the subsurface horizon of Argissolos with ABE, such as high concentrations of P2O5 and available P. The Soil Taxonomy and Brazilian System of Soil Classification (BSSC) are suitable to identify soils with ABE, as they prioritize at the highest categorical level the main pedogenetic process acting on soil development and formation, related to the subsurface horizons, and later pedogenetic transformations in the surface horizon. However, this study proposes the addition of diagnostic properties such as ceramic and lithic artifacts, P2O5 and available P and Zn, organic C, Ca2++ Mg2+ (exchangeable content), CEC and base saturation in the surface horizon to classify and discriminate several kinds of anthropic soils in the Amazon region.
A comparação de dados morfológicos, mineralógicos e químicos de solo com horizontes antrópicos - Terra Preta Arqueológica (TPA) com Argissolos adjacentes permitiu identificar os principais processos responsáveis pela formação da TPA em um sítio arqueológico no Município de Bom Jesus do Tocantins, sudeste do Estado do Pará. A similaridade entre os dados dos horizontes subsuperficiais do solo com TPA e solos adjacentes indica que o horizonte antrópico do solo TPA foi provavelmente desenvolvido a partir de um horizonte similar aos Argissolos adjacentes com posterior transformação pedogenética através da introdução de materiais orgânicos e inorgânicos por antigas colonizações humanas, resultando no espessamento do horizonte superficial e em concentrações maiores de CaO e P2O5 (teores totais), Zn (teor traço), P e Zn disponível (teores disponíveis), além de Ca e Mg trocáveis (teores trocáveis) em relação aos Argissolos adjacentes. Além disso, essa intervenção antrópica antiga também provocou modificações no horizonte subsuperficial do Argissolo com TPA, como concentrações altas de P2O5 e principalmente P disponível. O Soil Taxonomy e o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) são adequados para a identificação de solo com horizonte antrópico (p.exe. TPA), uma vez que priorizam nas ordens do solo os principais processos pedogenéticos atuantes na formação do solo, relacionados aos horizontes subsuperficiais, além das transformações pedogenéticas posteriores no horizonte superficial. Contudo, este trabalho recomenda o acréscimo de alguns atributos diagnósticos como quantidade de artefatos cerâmicos e líticos, P2O5, P e Zn disponíveis, C orgânico, Ca2++ Mg2+ (teores trocáveis), CTC e índice de saturação por bases no horizonte superficial para o agrupamento e distinção dos diversos tipos de solos antrópicos antigos da Amazônia.
Biblioteca responsável: BR68.1