Model of sanitary management for the eradication of bovine herpesvirus 1 (HVB-1) in a dairy herd / Modelo de manejo sanitário para erradicação do herpesvírus bovino tipo 1 (HVB-1) em rebanho bovino leiteiro

ABSTRACT

This paper describes the efficacy of sanitary management on the eradication of HVB- 1 by means of hyperimmunization, that consists in infected animals vaccination in order to decrease the level of viral reactivation in carriers. Seroneutralization in microplates was the technique used for HVB-1 diagnosis in a dairy herd bred extensively. In the first year of the studies the occurrence of seroreagents older than six month old was 44.5% (166/373). After that, other evaluations were performed in non-reagents cows and calves. From the second year on, hyperimmunization was performed every six months on seropositive animals older than six months of age, using the inactivated monovalent vaccine with oily adjuvant. The greatest occurrence of seroreagents was observed in older animals in productive and reproductive phases. The rate of seroreagents decreased with the gradual culling of these animals, and three years after the establishment of the sanitary program, the number of seroreagents decreased to zero. In the first year, incidence was equal to 0.5% (2/371), in the second year, 0.8% (3/387), and was zero in the third year. Calves born from seroreagent cows became non-reagent after the disappearance of colostral immunity. Annual reduction in the number of reagent animals was due to the culling of seropositive females, substituted by non-reagent heifers. Fight against HVB-1 by monito

RESUMO

Avaliou-se a eficácia de manejo sanitário para erradicação do HVB-1 em rebanho leiteiro criado extensivamente por meio da hiperimunização, que consiste na vacinação de animais infectados pelo vírus visando diminuir a reativação viral de animais portadores. Utilizou-se a técnica de soroneutralização em microplacas para diagnóstico do HVB-1. A ocorrência de animais sororeagentes com idade superior a seis meses de idade no primeiro ano foi 44,5% (166/ 373). Posteriormente, outras avaliações foram realizadas em animais não reagentes e em bezerros. A partir do segundo ano, a hiperimunização foi realizada semestralmente nos animais soropositivos com idade superior a seis meses, aplicando-se vacina monovalente inativada com adjuvante oleoso. A maior ocorrência de animais sororeagentes foi observada nos animais mais velhos, em fase produtiva e reprodutiva. A taxa de sororeagentes decresceu com o descarte gradual destes animais e, três anos após a implantação das medidas sanitárias, chegou a zero. No primeiro ano, a incidência foi igual a 0,5% (2/371), no segundo, 0,8% (3/387) e zero no terceiro. Os bezerros filhos de mães sororeagentes tornaram-se não reagentes após o desaparecimento da imunidade colostral. A redução da ocorrência de ano para ano deveu-se ao descarte das matrizes sororeagentes e reposição com novilhas não reagentes. O combate do HVB-1 utilizando o monitoramento de indi