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Qualidade fisiológica de sementes de algaroba recuperadas de excrementos de muares / Physiological quality of algaroba seeds recovered from faeces of mules

Gonçalves, Gerlândio Suassuna; Andrade, Leonaldo Alves de Andrade; Gonçalves, Edilma Pereira; Oliveira, Lamartine Soares Bezerra de; Dias, Jobson Targino.
Semina Ci. agr.; 34(2): 593-602, 2013.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-4957

Resumo

A prevenção da expansão para áreas ainda não infestadas constitui uma medida prioritária no controle da algaroba. A contaminação de outras áreas ocorre basicamente através dos rebanhos (endozoocoria), que ao consumirem seus frutos dispersam as sementes em áreas distintas, facilitando o surgimento de novos povoamentos da planta invasora. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar o tempo de passagem pelo trato gastrintestinal (TGI), a viabilidade e a qualidade fisiológica de sementes de algaroba (Prosopis juliflora (Sw.) DC.), recuperadas em fezes de muares. Três muares adultos ficaram confinados em baias, sendo fornecido diariamente para cada um deles, como parte de sua dieta, um quilograma de frutos da referida espécie invasora. Seus excrementos foram coletados, colocados sobre peneiras e lavados em água corrente para retenção das sementes. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de sementes excretadas, porcentagem de sementes com emissão da radícula e a qualidade fisiológica das sementes. Os muares, ao consumirem os frutos de P. juliflora, contribuem efetivamente para o avanço do processo de invasão biológica, sendo necessário receber um manejo adequado para que não atuem como dispersores da referida invasora. A qualidade fisiológica das sementes de P. juliflora não diminuiu com o tempo de permanência no TGI. Para limpeza do trato digestivo de muares após o consumo de frutos da referida invasora são necessários no mínimo 10 dias. No campo, cerca de 20% das sementes excretadas podem ser preservadas viáveis nas fezes por mais de seis meses.(AU)
Preventing expansion into areas not yet infested is a priority standard for controlling mesquite. The contamination of other areas occurs through the flocks (endozoochory), which disperse the seeds in different areas to consume fruits, facilitating the emergence of new stands of invasive plant. This research was carried out with the objective to determine the transit time through the gastrointestinal tract (GIT), viability and vigor of mesquite seeds (Prosopis juliflora (Sw.) DC.), recovered in the faeces of mules. Three adult mules were confined in stalls, being daily supplied to each of them as part of their diet, a kilogram of fruits of this invasive specie. The excrements were collected, placed on sieves and washed with running water to hold the seeds. The following variables were evaluated: percentage of seeds excreted, percentage of seeds with radicle emission and physiological quality of seeds. The mules, to consume the fruits of P. juliflora, effectively contribute to the advancement of biological invasion, being necessary to receive appropriate management not to act as dispersers of that invasion. The physiological quality of seeds of P. juliflora has not diminished with time spent in GIT. To clean the digestive tract of mules after consumption of fruits of that invasion are required at least 10 days. In the field, about 20% of the excreted seeds can be preserved viable in the faeces for longer than six months.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1