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Identification of fungi microflora in the ear conducts of rhesus macaques (Macaca mulatta) kept in captivity / A estrutura do fígado de micos-leões de cativeiro (Callithrichidae, Primates)

Brotto, Thais Lins; Andrade, Márcia Cristina Ribeiro; Gonçalves, Miguel Ângelo Brück; Gimenis, Flávio; Pina, Alexandre.
Braz. j. vet. res. anim. sci; 42(6): 459-464, 2005. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-5484

Resumo

Several predisposing factors could lead to auricular diseases caused bya saprophytic microflora. Identification of the microflora of fungicould help in the diagnosis and treatment of mycoses that can becomepathogenic in case of homeostasic unbalance. This report aimed toidentify the saprophytic fungi microflora in the middle ear conduct ofclinically healthy rhesus monkeys used for biomedical research. Fortyrhesus macaques were divided into two groups. Group I was formedby adult animals, housed in individual cages inside specialexperimentation containers with controlled temperature and humidity.Group II, originated from the colony, was formed by young animals,which were maintained in the natural environment, withouttemperature and humidity control. Cerumen of the middle ear conductof the animals was collected through swabs. Cultivation of thesamples was performed in Petri plates with Sabouraud agar withcloramphenicol 1%, sealed with adhesive tape and incubated at roomtemperature. In the 20 animals from group I, we found the following:Aspergillus (80%), Candida (60%), Cladosporium (5%) and Rhodotorula(5%). Group II presented a major diversity of fungi: Candida sp.(95%), Aspergillus (20%), Cladosporium sp. (60%), Penicillium sp. (30%),Rodotorulla sp. (15%), Trychophytum verrucosum (5%), Epidermophytonflocosum (5%), and Scopulariopsis sp. (5%). These data will be useful fordiagnoses and treatments of otites and suggest that climatic factorscould be responsibles for the great number of fungi present in theanimals from group II, which were exposed to natural climaticconditions. (AU)
Inúmeros fatores predisponentes podem acarretar doenças auriculares a partir de uma microbiota saprófita. A identificação da microbiota fúngica poderia auxiliar no diagnóstico e tratamento de micoses que possam se tornar patogênicas mediante um desequilíbrio homeostásico. Este trabalho objetivou identificar a microbiota fúngica saprófita no conduto auditivo médio de macacos rhesus (Macaca mulatta) clinicamente saudáveis, destinados à pesquisa biomédica. Quarenta macacos rhesus foram divididos em dois grupos. O grupo I foi formado por animais adultos, alojados em gaiolas individuais localizadas em containeres especiais de experimentação com temperatura e umidade controladas. O grupo II, originado da colônia de criação, foi formado por animais jovens, mantidos em ambientes livres, sem controle de temperatura e umidade. O cerúmen do conduto auditivo médio dos animais foi coletado através de swabs. A semeadura das amostras foi feita em placas de Petri contendo Ágar Sabouraud com cloranfenicol 1%, lacradas com fita adesiva e incubadas à temperatura ambiente. Nos 20 animais do grupo I, foi encontrado o seguinte: Aspergillus (80%), Candida (60%), Cladosporium (5%) e Rhodotorula (5%). O grupo II apresentou uma diversidade maior de fungos: Candida sp. (95%), Aspergillus (20%), Cladosporium sp. (60%), Penicillium sp. (30%), Rodotorulla sp., (15%), Trychophytum verrucosum (5%), Epidermophyton flocosum (5%) e Scopulariopsis sp. (5%). Estes dados serão úteis nos diagnósticos e tratamentos de otites e sugerem que os fatores climáticos podem ser responsáveis pelo grande número de fungos presentes nos animais do grupo II, que se encontram expostos às condições climáticas naturais. (AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1