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Padrões espaciais da riqueza de espécies de viperídeos na Américado Sul: temperatura ambiental vs. cinética-bioquímica / Spatial patterns of viperid species richness in South America: environmental temperature vs. biochemical kinetics
Lima-Ribeiro, Matheus Souza; Rangel, Thiago Fernando Lopes Vale Brit; Pinto, Miriam Plaza; Moura, Ionai'i Ossami; Melo, Tatiana Lima; Terribile, Levi Carina.
Afiliação
  • Lima-Ribeiro, Matheus Souza; Universidade Federal de Goiás. Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução. Universidade Federal de Goiás, Unidade Jatobá, Coordenação de Ciências Biológicas. Goiânia, Jataí. BR
  • Rangel, Thiago Fernando Lopes Vale Brit; Universidade Federal de Goiás. Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução. Goiânia. BR
  • Pinto, Miriam Plaza; Universidade Federal de Goiás. Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução. Goiânia. BR
  • Moura, Ionai'i Ossami; Universidade Federal de Goiás. Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução. Goiânia. BR
  • Melo, Tatiana Lima; Universidade Federal de Goiás. Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução. Goiânia. BR
  • Terribile, Levi Carina; Universidade Federal de Goiás. Unidade Jatobá. Coordenação de Ciências Biológicas. Jataí. BR
Acta sci., Biol. sci ; 32(2): 153-158, abr.-jun.2010. graf, map
Article em Pt | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1460649
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1
RESUMO
Este estudo tem por objetivo testar a influência da temperatura na taxametabólica de viperídeos como um mecanismo básico de origem dos padrões espaciais deriqueza desse grupo na América do Sul, como proposto por Allen et al. (2002) dentro daTeoria Metabólica em Ecologia. Para isso, testamos a relação entre o logaritmo natural dariqueza de espécies de viperídeos e o inverso da temperatura (em Kelvin, 1000*K-1), apóscorrigir os efeitos da autocorrelação espacial, e verificamos se a reta estimada apresentainclinação de -9,0*T. As variáveis apresentaram baixo índice de correlação (r2 = 0,216; p <0,0001), com uma inclinação da reta de -3,737*T (C.I. (95%) ± 0,379). Os resultadosindicaram que os viperídeos não respondem à variação de temperatura da mesma forma queos demais grupos testados, uma vez que o intervalo de confiança para o ângulo da retaestimada não contempla o valor -9,0*T, como predito pelo modelo. O presente estudosugere que o padrão espacial da riqueza de espécies de viperídeos na América do Sul éestruturado por outros parâmetros além da temperatura, não contemplados no modelo deAllen et al. (2002).
ABSTRACT
The aim of this study was to testthe influence of temperature on metabolic rates of viperid species as the underlyingmechanism to explain the richness pattern of this group in South America, following theMetabolic Theory of Ecology (MTE) proposed by Allen et al. (2002). We tested MTEpredictions by considering the relationship between the natural logarithm of viperid speciesrichness and the inverse of temperature (in Kelvin, 1000*K-1) after to correct for spatialautocorrelation effects and to check whether the linear function presents a slope of -9.0*T.The relationship between variables presented low correlation coefficient (r2 = 0.216; P <0.0001) and a slope of -3.737*T (C.I. (95%) ± 0.379).These results showed that viperidsrespond in a different way to the temperature gradient in comparison with other taxa andthe prediction of Allen et al. (2002), since the confidence interval of slope in this case doesnot include the value of -9.0*T. This study demonstrates that temperature is not the soledriver of broad-scale spatial pattern of viperid species richness in South America.
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX / LILACS Idioma: Pt Revista: Acta Sci. Biol. Sci. / Acta sci., Biol. sci Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX / LILACS Idioma: Pt Revista: Acta Sci. Biol. Sci. / Acta sci., Biol. sci Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Article