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Effects of roads on the vertebrates diversity of the Indigenous Territory Paresi and its surrounding

R. Brum, T.; Santos-Filho, M.; R. Canale, G.; R. A. Ignácio, A..
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-691232

Resumo

Abstract Roadkill impact is still underestimated due to the lack of knowledge of its intensity and effect on animal populations. To assess differences between animal roadkills on roads in distinct landscapes, this study recorded meso- and megavertebrate roadkills along 50 km during a year in two highways in the transitional area of Amazonia/Cerrado in Tangará da Serra, Mato Grosso: MT-358 and MT-235, the latter crossing the Paresi Indigenous Land. We assessed roadkill rates and points with higher rates of roadkills, recording the most impacted species, seasonal effects, biomass loss, activity period of species, and traffic volume. We recorded 178 roadkills in 4,950 km travelled, a rate of 0.035 animal/km-travelled. Mammals were the most impacted with 135 roadkills (75.8%), followed by reptiles (6.2%), amphibians (5.6%) and birds (5.1%). Among mammals 51.1% were Carnivora, and the most impacted species was Cerdocyon thous (n = 42). On highway MT-358 (human-modified landscape), we recorded 155 roadkilled mammals, and the most impacted were C. thous (23.9%) and Euphractus sexcinctus (13.5%). Whilst on highway MT-235 (Paresi Indigenous Land), we recorded 23 roadkilled mammals, and the most impacted were Myrmecophaga tridactyla (26.1%) and C. thous (21.7%). The low roadkill rate in the Paresi Indigenous Land might be related to the presence of fauna pathways along the highway and the availability of a forested landscape.
Resumo O impacto de atropelamentos por veículos sobre populações animais ainda é subestimado devido ao pouco conhecimento existente sobre sua intensidade e seus efeitos. Para avaliar diferenças entre atropelamentos de animais em rodovias inseridas em paisagens distintas, este trabalho registrou atropelamentos de meso e mega vertebrados em trechos de 50 km durante um ano em duas rodovias na região de transição Amazônia/Cerrado em Tangará da Serra, Mato Grosso: MT-358 e MT-235, sendo que a segunda cruza a Terra Indígena Paresi. Avaliamos as taxas de atropelamento e os locais de maior intensidade, registrando as espécies mais impactadas. Avaliamos efeitos de sazonalidade, perda de biomassa, horário de atividade das espécies e horário de maior fluxo de veículos. Foram 178 animais atropelados em 4.950 km percorridos, com 33 espécies (15 ordens), totalizando 0,035 animais/km-percorrido. Os mamíferos foram os mais atingidos com 135 atropelamentos (75,8%), seguidos por répteis (6,2%), anfíbios (5,6%) e aves (5,1%). Entre os mamíferos atropelados 51,1% pertencem à ordem carnívora, e a espécie mais atropelada foi Cerdocyon thous (n = 42). Na rodovia MT-358 (antropizada) foram registrados 155 atropelamentos de mamíferos, sendo que C. thous (23,9%) e Euphractus sexcinctus (13,5%) foram os mais atropelados. Enquanto na rodovia MT-235 foram registrados 23 atropelamentos sendo Myrmecophaga tridactyla (26.1%) e C. thous (21,7%) as espécies mais afetadas. Observamos menor taxa de atropelamentos dentro da Terra Indígena Paresi, possivelmente devido a presença de passagens para fauna ao longo da rodovia e maior quantidade de áreas florestadas.
Biblioteca responsável: BR68.1