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O primeiro trematódeo negro, Amazonadistoma negrensis n. gen., n. sp. (Digena: Gorgoderidae), parasita de um peixe amazônico

E. Thatcher, Vernon.
Acta amaz.; 9(2)1979.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-691491

Resumo

Summary Amazonadistoma negrensis n. gen., n. sp. (Trematoda : Digenea : Gorgoderidae) is described from an Amazonian fish called the "sarapó-de-bico", Gymnorhamphichthys hypostomus Ellis (Gymnotoidea : Rhamphichthyidae). The new genus is similar to Phyllodistomum from which it differs in having: a thick and muscular hindbody with lateral corrugations; ceca with branches; extracecal uterine loops in the hindbody and a sinuous seminal vesicle. The new form also inhabits the intestine of the host and not the urinary bladder. A. negrensis is entirely black in color, and could only be studied by destaining for 5 weeks in 1% ammonia solution. This is the first report of a black trematode, and the color is believed to be caused by fungal invasion of the living worms. A. negrensis also has microvilli projecting from the intestinal epithelium, as has been reported for some Paramphistomoidea. The presence of microvilli is considered to be a primitive trait. A. negrensis has a body averaging 2,4 x 5,6 mm. and eggs measuring 23x30 µm.
Resumo O Amazonadistoma negrensis n. gen., n. sp. (Trematoda : Digenea : Gorgoderidae) foi descrito de um peixe amazônico chamado "sarapó-de-bico", Gymnorhamphichthys hypostomus Ellis (Gimnotoidea : Rhamphichthyidae). O novo gênero é semelhante ao Phyllodistomum, do qual difere por ter a porção posterior do corpo grosso, musculoso e com corrugações laterais; cecos com divertículos; alças uterinas extracecais na região posterior; uma vesícula seminal sinuosa. Também existem diferenças quanto ao habitat, sendo encontrado no intestino do hospedeiro em vez da bexiga urinária. O A. negrensis, sendo totalmente negro, só se permitiu estudá-lo depois de descoloração por cinco semanas numa solução de 1% de amônia. Esta é a primeira citação de um trematódeo negro, e acredita-se que a cor se deva a infecções com fungos nos helmintos vivos. O A. negrensis também apresentou microvilosidades projetando do epitélio intestinal, como foi citado anteriormente para os Paramphistomoidea. Considerou-se que a presença de microvilosidades representa um caráter primitivo. O A. negrensis tem um corpo que mede em média 2,4 x 5,6 mm e ovos com 23 x 30 µm
Biblioteca responsável: BR68.1