Leishmaniose Felina- Revisão de Literatura
Villa Pirajá, Gabriela; Theodoro da Silva, Denise; Cristina Baldini Peruca, Luciana; Fernanda Alves, Maria; dos santos Paixão, Mirian; Baldini Lucheis, Simone; José dos Santos, Wesley; Maísa Guiraldi, Lívia.
Vet. Zoot.;
20(2)2013.
Artigo
em Português
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| ID: vti-699272
Resumo
As leishmanioses representam um grande problema em saúde pública, sendo responsáveis por cerca de 60 mil óbitos e milhares de novos casos anualmente em todo o planeta, apresentando-se sob as formas mucocutânea, cutânea e visceral, sendo esta última, muitas vezes fatal. No Brasil são endêmicas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, infectando diversos mamíferos, incluindo o gato doméstico, através da picada da fêmea de mosquitos do gênero Lutzomyia, os quais apresentam grande adaptação ao meio urbano. Elucidar a epidemiologia da doença tem sido o objetivo de várias pesquisas, já que a mesma tem comportamentos variados, conforme características da área e população. Apesar de serem susceptíveis e ter contato direto com humanos, o papel dos felinos na epidemiologia das leishmanioses ainda não foi esclarecido, pois esses animais podem ser assintomáticos ou ter a doença associada às doenças que causam imunossupressão, além de apresentarem uma resistência natural. A forma cutânea é a mais relatada em felinos, que podem apresentar também, uveíte, linfoadenopatia, local ou generalizadas, êmese, diarréia, desidratação, estomatite e anorexia. O diagnóstico pode ser clínico, parasitológico, imunológico e molecular. O tratamento é descrito em poucos casos, com relatos clínicos que variam de completo sucesso até eutanásia. Apesar da existência de alguns estudos pesquisan
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