Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

INSTABILIDADE ATLANTOAXIAL EM CÃES: FISIOPATOLOGIA, ABORDAGENS CLÍNICO-CIRÚRGICAS E PROGNÓSTICO

Camargo Zani, Carolina; Vinícius Tertuliano Marinho, Paulo; Watanabe Minto, Bruno; Barbalho Lima, Tiago; Castro Moraes, Paola; Luiz Laus, José.
Vet. Zoot.; 22(2): 163-182, 2015.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-699448

Resumo

A instabilidade da articulação atlantoaxial é uma afecção comum entre cães de raça de pequeno porte, e os sinais clínicos desenvolvem-se com menos de dois anos de idade, geralmente são progressivos e o paciente apresenta hiperestesia cervical, ataxia proprioceptiva, e em casos severos tetraplegia. A instabilidade pode gerar subluxação dorsal do axis em relação ao atlas, levando a uma lesão medular em diferentes níveis. Alterações congênitas, como ausência ou hipoplasia do processo odontóide e ligamentos, ou traumáticas, como fraturas do processo odontóide e ruptura dos ligamentos estão envolvidas na fisiopatologia da afecção. O diagnóstico pode ser realizado com auxílio de radiografias lateral e ventrodorsal com a região craniocervical em posição neutra. O tratamento clínico é a escolha primária e faz-se o uso de colar cervical por três meses, confinamento e corticosteróides. Exceção a este tratamento são pacientes  com apresentação clínica severa ou refratários ao tratamento conservativo, nestes casos indica-se a cirurgia para estabilização através de abordagens ventrais ou dorsais. Observou-se que as técnicas cirúrgicas ventrais apresentam maiores índices de sucesso e menores recorrências de recidivas, contudo, as estabilizações cirúrgicas continuam a ser um desafio pela elevada taxa de complicações e óbitos transoperatórios.
Biblioteca responsável: BR68.1