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Qualidade fisiológica de sementes de alface submetidas a diferentes temperaturas na presença e ausência de luz

Lemos de Menezes, Nilson; Souza dos Santos, Osmar; Pasqualli Nunes, Einar; Schmidt, Denise.
Ci. Rural; 30(6)2000.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-703724

Resumo

The experiment on the different types of lettuce seeds, and the effects of light and temperature occured in the Didactic Laboratory of Researches in Seeds, of Santa Maria Federal University, Brazil. Elisa, Regina and Rainha de Maio, were selected and tested under the tempreatures of 20°C; 25°C; 30°C; 35°C; 20-30°C, for establish a bifactorial experiment separately conducted, with and without light. The substratum was used on paper in gerbox, with four repetitions of 100 seeds for treatment. The selected light conditions were 8 hours of light and 16 hours of darkness, for every day. For the condition without light an aluminum paper was placed over the gerboxes. The evaluations of plant size and first germination were made in the fourth day and the final percentage of germination, in the seventh day. It was observed that without light, the lower the temperature the more plants germanated. When tested with light it was found that with Elisa and Regina, the tempurature had no effect except at 35º, in which germination was impeded. In conclusion, exist influence of lettuce genotypes in physiological quality seeds. The light is a limiter factor in germination. Within the tested temperatures, it was found that 20ºC was the best for the three cultivars. In presence of light, the plants initial development occured within a wide strip of temperature (20°C to 30°C). Temperature of 35°C cause secondary dormancy in lettuce seeds.
O trabalho foi conduzido no Laboratório Didático e de Pesquisas em Sementes da Universidade Federal de Santa Maria, com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura e da luz sobre a germinação e vigor das plântulas de alface. Foram utilizados os cultivares Elisa, Regina e Rainha de Maio e submetidos aos tratamentos de temperatura a 20; 25; 30; 35°C e 20-30°C, estabelecendo um experimento bifatorial (3x5), conduzido na presença e ausência de luz. Utilizou-se o substrato sobre papel em caixas plásticas de germinação, sob o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 100 sementes por tratamento. Na presença de luz as sementes foram colocadas em germinador no qual se efetuou o controle fotoperiódico de 8 horas de luz e 16 horas de escuro, para cada dia. Na ausência de luz as sementes foram semeadas e mantidas no escuro, durante todo o teste, cobrindo-se as caixas plásticas de germinação com papel alumínio. As avaliações de tamanho de plântula e primeira contagem de germinação foram efetuadas no quarto dia, e a percentagem final de germinação no sétimo dia. Observou-se que, na ausência de luz, quanto menor a temperatura utilizada maiores foram a germinação e o vigor (determinado pela primeira contagem de germinação). Quando testados com luz, verificou-se, para os cultivares Elisa e Regina, que a germinação e os maiores tamanhos de plântulas não variam com as diferentes temperaturas, exceto para 35ºC, que se mostrou desaconselhável para as sementes de alface, por impedir a germinaç ão. Conclui-se que existe influência do genótipo sobre a qualidade fisioló gica das sementes. A luz é um fator limitante na germinação. Para os cultivares Elisa, Regina e Rainha de Maio, a melhor temperatura, dentre as estudadas, é de 20°C. Na presença de luz, a germinação e o desenvolvimento inicial ocorrem numa faixa ampla de temperatura (20°C a 30°C). A temperatura de 35°C induz à dormência secundária das sementes de alface.
Biblioteca responsável: BR68.1