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Soroprevalência das infecções por parvovírus, adenovírus, coronavírus canino e pelo vírus da cinomose em cães de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

Dezengrini, Renata; Weiblen, Rudi; Furtado Flores, Eduardo.
Ci. Rural; 37(1)2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-705208

Resumo

Canine distemper virus (CDV), parvovirus (CPV), adenovirus (CAV) and coronavirus (CCoV) infections have been associated with significant morbidity and mortality among dogs worldwide yet very little is known about these infections in Brazil. As to determine the prevalence of these infections in the canine population of Santa Maria, RS, Brazil, 817 blood samples were collected from non-vaccinated dogs of 14 neighborhoods and tested for specific antibodies. Antibodies to CDV were detected in 27.3% (223/817) of the samples, to CPV in 68.7% (561/817), to CAV in 43% (353/817) and to CCoV in 50.4% (412/817) of the dogs. An increase in seropositivity related to age was observed for CDV, CAV e CCoV. The seropositivity to CPV, CAV and CCoV was higher in males, while no differences between genders were observed to CDV. Higher prevalences to CDV and CCoV were observed among dogs having contact with other house or street dogs, while no differences in seropositivity were observed for CPV and CAV. These results indicate that these infections are spread out among dogs in Santa Maria. Nonetheless, a significant part of the population is still seronegative and therefore unprotected against these viruses. This indicates a need for extending the vaccination against to these viral infections.
As infecções pelo vírus da cinomose (CDV), por parvovírus (CPV), adenovírus (CAV) e coronavírus (CCoV) são importantes causas de morbidade e de mortalidade em cães de todo o mundo, porém pouco se sabe sobre a sua incidência e prevalência no Brasil. Para determinar-se a prevalência dessas infecções na população canina de Santa Maria, RS, Brasil, amostras de sangue foram coletadas de 817 cães não-vacinados de 14 bairros do município e testadas para a presença de anticorpos específicos. Anticorpos contra o CDV foram detectados em 27,3% (223/817) das amostras, contra o CPV em 68,7% (561/817), contra o CAV em 43% (353/817) e contra o CCoV em 50,4% (412/817) dos cães. Observou-se um aumento gradativo da prevalência de anticorpos de acordo com a idade para o CDV, o CAV e o CCoV. Os índices de positividade para o CPV, o CAV e o CCoV foram um pouco superiores entre machos, e semelhantes entre os sexos para o CDV. Os animais que convivem com outros cães em casa ou na rua apresentaram prevalência maior de anticorpos para o CDV e o CCoV do que cães sem contato ou convívio, enquanto que, para o CPV e o CAV, não houve diferença. Esses resultados demonstram que esses vírus estão difundidos na população canina dos bairros da cidade. Por outro lado, demonstram também que uma parte considerável da população é soronegativa e, portanto, está desprotegida frente a esses agentes, indicando a necessidade de se ampliar a cobertura vacinal.
Biblioteca responsável: BR68.1