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Fixação de fraturas ilíacas em cães com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato

Roehsig, Claudio; Branco Rocha, Leandro; Barauna Junior, Durval; Chioratto, Ricardo; Ricardo Araújo de Melo e Silva, Sérgio; Kemper, Bernardo; Purcell de Araújo, Felipe; Carolina Medeiros de Almeida, Ana; Alberto Tuduri, Eduardo.
Ci. Rural; 38(6)2008.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-705525

Resumo

The present study aimed to verify the time for locomotion recovery and bone healing in canine iliac fractures fixated with screws, orthopedic wires and methylmetacrylate bone cement. Sixteen dogs from both genders accidentally hit by a car and showing iliac fractures were included. Dogs aged from 7 months to 11 years and weighted between 1.8 and 16.0kg. Two dogs had bilaterally fractures stabilized, totalizing 18 ilium osteosynthesis performed. The ilium was achieved via lateral approach. The fractures were reduced and on each bone segment was inserted two to three screws connected by a band tension. Over them a mixture of bone cement added with cefalozin was applied as a definitive fixation device. Suture of soft tissues was made as usual. Postoperative evaluations were periodically performed. After 3 months, 15 dogs showed proper use of the operated limb. Radiographic signs of complete bone healing were observed between 60 and 90 days. Stabilization failure occurred in two cases and one of them required another surgery. Both cases showed a good outcome. Based on these results it was possible to conclude that in dogs weighting up to 16.0kg, iliac fracture fixation with screws, orthopedic wires and bone cement is an efficient technique promoting early limb use and complete bone healing as a result of adequate bone stabilization.
O presente trabalho teve como objetivo verificar a recuperação da locomoção e o tempo para cicatrização óssea de fraturas ilíacas fixadas com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato. Dezesseis cães de ambos os sexos, com peso de 1,8 a 16kg e idade entre sete meses e 11 anos, foram submetidos à osteossíntese da fratura de ílio, provocadas por acidente automobilístico. Em dois animais, realizou-se osteossíntese bilateral, totalizando 18 ossos ilíacos operados. A abordagem ao ílio foi lateral e quando necessária estendida caudalmente através da osteotomia do trocanter maior. As fraturas foram reduzidas e, em cada segmento ósseo, foram implantados dois a três parafusos e banda de tensão com fio de aço entre os parafusos adjacentes à linha de fratura. Sobre esses implantes aplicou-se cimento ósseo misturado com cefazolina sódica e após o endurecimento prosseguiu-se com a síntese dos tecidos moles com suturas rotineiramente utilizadas na clinica cirúrgica. No período pós-operatório, foram realizadas avaliações até 90 dias após a osteossíntese e observou-se locomoção apropriada em 15 animais. Avaliações radiográficas demonstraram sinais de completa consolidação óssea entre 60 e 90 dias. Falha da estabilização ocorreu em dois casos, obrigando a reintervenção cirúrgica em um deles. A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que, em cães com até 16kg de peso, a fixação de fraturas ilíacas utilizando parafusos cimentados com PMMA constitui uma eficiente técnica, que proporciona adequada estabilidade, precoce recuperação funcional e cicatrização óssea.
Biblioteca responsável: BR68.1