Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Análise dos fatores relacionados a 60 casos de distocia em ovelhas no Agreste e Sertão de Pernambuco

Carlos Lopes Câmara, Antônio; Augusto Bastos Afonso, José; Cruz Dantas, Alexandre; Azevedo Guimarães, Janaina; de Azevêdo Costa, Nivaldo; Isabel de Souza, Maria; Lopes de Mendonça, Carla.
Ci. Rural; 39(8)2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706122

Resumo

The aim of the present study was to report the main dystocia causes in sheep in Agreste and semiarid region of Pernambuco and to evaluate some factors related to their occurrence, besides of determining the efficiency of the treatment choices. The higher incidence of dystocia occurred in rainy season corresponding to 61.7%. Results showed a major predominance of maternal dystocia (71.6%) over fetal dystocia (29.4%) with higher incidence in primiparous and gemelar pregnant Santa Inês ewes. The main maternal dystocia was ringwomb while fetal dystocia was maldisposition in anterior presentation. Maternal survival rate correspond to 100% and 88.6%, while lambs achieved 41.2% and 46.7% after obstetrical maneuver and caesarean section, respectively, with predominance of unviable lambs in both procedures. Obstetrical maneuver and left flank cesarean section remain as safe options for the treatment of sheep dystocia and are also important coadjutants in minimizing the economical impact that this disease causes in Pernambuco.
O presente trabalho objetiva relatar os principais tipos de distocias em ovelhas, no Agreste e Sertão de Pernambuco, e avaliar alguns fatores relacionados com sua ocorrência, bem como determinar a eficiência dos tratamentos utilizados. A maior incidência de partos distócicos ocorreu na estação chuvosa, com 61,7% dos casos. Os resultados mostraram predominância de distocias de origem materna (71,6%) sobre a fetal (29,4%), com maior incidência em ovelhas primíparas da raça Santa Inês, com gestações gemelares. A principal distocia materna foi a ausência ou dilatação cervical insuficiente, e fetal, a má disposição na apresentação anterior. A taxa de sobrevivência das mães correspondeu a 100 e 88,6%, enquanto das crias alcançou 41,2 e 46,7%, após manobra obstétrica e cesariana, respectivamente, com predominância de cordeiros inviáveis em ambos os procedimentos. As manobras obstétricas e a cesariana pelo flanco esquerdo permanecem opções seguras para o tratamento de distocias em ovelhas, sendo ainda importantes coadjuvantes, minimizando o impacto econômico causado por essa enfermidade em Pernambuco.
Biblioteca responsável: BR68.1